O secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, reagiu às críticas de parlamentares contra gestores que planejam disputar cargos proporcionais nas eleições de 2026. A avaliação do deputado Eduardo Botelho (União), que classificou a prática como uma “contradição” em pastas supostamente técnicas, foi minimizada por Gilberto.
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“Acho que é uma besteira”, disparou o secretário, ao comentar a acusação de que secretários usam os cargos como trampolim político. Para ele, não há nada de ilegal ou imoral na intenção de disputar uma eleição, desde que cumprido o que prevê a legislação.
“Parece que a Constituição permite isso, né? E a legislação eleitoral também. Será que todos os deputados que estão aqui sempre foram parlamentares? Nenhum deles exerceu função no Executivo?”, questionou.
Gilberto lembrou ainda que ele mesmo era vereador em Cuiabá quando foi convidado para assumir o cargo no governo Mauro Mendes. “Não nasci aqui dentro do Governo do Estado”, afirmou.
Ele também ressaltou as exigências impostas pela legislação a servidores que decidem disputar as eleições.
“Um servidor público, quando pretende ser candidato, tem que deixar o cargo. Fica no mínimo seis meses sem remuneração. Então essa história de disputa injusta não cola”, disse.