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Segunda-feira, 28 de abril de 2025

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Mauro Mendes mantém multa de R$ 3 milhões contra banco 'pivô' da operação Ararath

Foto: Marcos Vergueiro/Secom-MT

Mauro Mendes mantém multa de R$ 3 milhões contra banco 'pivô' da operação Ararath
O governador Mauro Mendes (União) decidiu manter a multa de mais de R$ 3,2 milhões imposta ao China Construction Bank (Brasil) Banco Múltiplo, antigo Bic Banco, por envolvimento em operações ilícitas com empresas ligadas ao esquema investigado na Operação Ararath.


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A decisão foi publicada na última quarta-feira (10), após análise do recurso administrativo interposto pela instituição.

O pedido foi rejeitado com base em parecer da Procuradoria Geral do Estado, mantendo “incólume a decisão” anterior que reconheceu a responsabilidade do banco por infrações previstas nos incisos I, II e III do art. 5º da Lei Anticorrupção (Lei nº 12.846/2013). O processo foi conduzido pela Controladoria Geral do Estado (CGE).

Ararath

O China Construction Bank, que adquiriu o Bic Banco anos após os fatos, aparece nas investigações da Operação Ararath — deflagrada pela Polícia Federal para apurar crimes financeiros, corrupção e lavagem de dinheiro em Mato Grosso.

Segundo delações premiadas, como a do ex-superintendente Luiz Carlos Cuzziol, o banco teria concedido empréstimos de forma fraudulenta à empresa Ortolan Assessoria e Negócios Ltda, usando como garantias créditos fictícios junto ao governo estadual. Os valores giravam em torno de R$ 12 milhões, com parte quitada por terceiros após a morte do proprietário da empresa, Alex Ortolan.

Entre as formas de pagamento, consta a entrega de um apartamento avaliado em R$ 300 mil, além de depósitos diretos feitos por empresários como Ulisses Viganó, dono da Cosnop Construções. O caso também envolve o ex-secretário da Casa Civil, Éder Moraes.

Relatórios da CGE e do Ministério Público revelaram que a Ortolan não possuía contratos com o Estado nem estava cadastrada como credora. O esquema somou, ao longo dos anos, aproximadamente R$ 300 milhões em operações duvidosas, com R$ 70 milhões de saldo devedor remanescente quitado por um consórcio de empresas privadas.
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