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Quinta-feira, 17 de abril de 2025

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CONFUSÃO

Misael Galvão é acusado de tentar burlar registro de chapa, não prestar contas e exigir rateio milionário

Foto: Reprodução

Misael Galvão é acusado de tentar burlar registro de chapa, não prestar contas e exigir rateio milionário
Processo de registro de chapas para a eleição da presidência do Shopping Popular foi marcado por desentendimentos na noite de segunda-feira (14). O atual presidente da Associação de Camelôs, Misael Galvão, foi acusado por adversários de interferir na fiscalização dos documentos necessários para a candidatura, além de não ter realizado a prestação de contas.


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A vice-presidente da chapa opositora, a advogada Marcela Florêncio, relatou que um funcionário do camelódromo foi designado para analisar os registros, sem permitir que os concorrentes acompanhassem a verificação. A eleição está marcada para 28 de abril, e o mandato de Misael termina em 6 de maio.

"A diretoria antiga dele, a maioria dos membros saiu, e ele estava desesperado atrás de membros para compor essa chapa. Ele estava desesperado atrás de novos membros para compor essa chapa, porque ele precisava de 22 nomes e ele não tinha", afirmou.

A advogada relatou que Misael chegou próximo ao final do prazo de inscrição, além de ter tentado impedir a verificação da chapa dela. Com isso, Marcela chegou a registrar um boletim de ocorrência em decorrência do tumulto.

"Então o Misael, ele está falando assim nas redes: eu não conferi os documentos dela, por que ela quer conferir o meu?" Ele não conferiu pessoalmente, mas o funcionário dele conferiu um a um. (…) Ele ficou bravo por causa disso, porque eu queria conferir os documentos e a gente começou a brigar, porque eu tenho certeza de que ele não estava com essa documentação ok.", disse.

Prestação de contas

Marcela afirmou que a gestão atual não apresentou a prestação de contas do mandato, conforme exigido pelo estatuto, mesmo após o incêndio que destruiu o Shopping Popular em julho do ano passado. A advogada disse ter solicitado os documentos desde novembro, mas recebeu apenas relatórios parciais de meses sem movimentação financeira.

"Ele fala que está pagando as contas, mas que contas ele está pagando? Só Deus sabe. Não tem contrato, não tem base técnica nenhuma, o balanço mesmo, a prestação de contas nunca saiu. E sim, mesmo sem a estrutura, continuamos pagando praticamente a mesma taxa de condomínio", afirmou.

A advogada também questionou a administração prolongada de Misael, que está no cargo há três décadas, e afirmou que há insatisfação entre os associados. Ela declarou que a oposição pode recorrer à Justiça para garantir a transparência do processo eleitoral. A chapa aguarda a definição da comissão eleitoral sobre a validade das chapas antes de tomar novas medidas.

"Ele chegou com um rateio milionário de mais de R$ 1 milhão, falando que tinha que pagar, que dividido por 625 associados ficaria um valor de R$ 1.700 para cada. Nesse dia que eu comecei a minha briga com ele. Para ter um rateio, ele tem que prestar contas e explicar para onde foi o dinheiro e por que ficou devendo. Ele chegou impondo o rateio", explicou.
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