Desde a última segunda-feira (14), a ação com o carro fumacê tem percorrido as ruas dos principais bairros de Várzea Grande que apresentaram os maiores índices de infestação do Aedes aegypti. A estratégia é matar o mosquito na fase adulta e reduzir os casos de dengue, chikungunya e zika.

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A nebulização espacial ultra baixo volume (UBV), popularmente conhecida como fumacê, será realizada em três ciclos, abrangendo mais de 2.300 quarteirões e uma estimativa de mais de 65 mil imóveis e os 46 bairros considerados com maior caso de arbovirose.

Três veículos atuam simultaneamente nos períodos da manhã (das 5h às 9h) e da tarde (das 16h30 às 21h). Esses são os horários em que o mosquito está circulando.

Devido às chuvas registradas nos últimos dias em Várzea Grande, o superintendente de Vigilância em Saúde, José Carlos Valadares, explica que a aplicação do fumacê é suspensa e a retomada se dá assim que o tempo fica limpo, garantindo a eficácia do inseticida. “O fumacê não circula com tempo chuvoso e de muito vento”, ressalta Valadares, e esclarece que os bairros que estavam programados para receber a pulverização, e que infelizmente choveu no dia, entram na rota normal no dia seguinte.

Conforme explicação do superintendente, haverá uma pequena alteração nas datas dos ciclos de circulação do fumacê, que estavam previstas no cronograma, portanto, o primeiro ciclo da pulverização estava previsto para encerrar no dia 17, foi prorrogado para sexta-feira, dia 18. Se não chover, o segundo ciclo - que estava previsto para iniciar no dia 18 - passará a contar a partir do dia 19, no sábado.

Para o aposentado Antônio da Silva, de 80 anos, morador do bairro Centro Sul, o fumacê traz sensação de alívio. “Esse carro é um grande aliado no combate a esse mosquito. Já vi muita gente adoecer por causa da dengue, e qualquer esforço para evitar isso é bem-vindo. Quando passa aqui, a gente se sente mais seguro”, comentou.