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Sexta-feira, 16 de maio de 2025

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Programa Tolerância Zero gera prejuízo de R$ 209 milhões às facções criminosas em quatro meses

Foto: Gefron

Programa Tolerância Zero gera prejuízo de R$ 209 milhões às facções criminosas em quatro meses
Entre dezembro de 2024 e março deste ano, as forças de segurança de Mato Grosso intensificaram o combate ao crime organizado por meio do programa Tolerância Zero Contra as Facções Criminosas, resultando em um prejuízo estimado de R$ 209 milhões às organizações criminosas. O valor considera apreensões de drogas, bloqueios de contas bancárias e confisco de bens móveis e imóveis.


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De acordo com dados do Observatório de Segurança Pública (OBS), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), o volume de drogas apreendidas dobrou em relação ao mesmo período de 2023/2024, saltando de 7,6 para 15,6 toneladas — um aumento de 104%.

As apreensões de entorpecentes foram responsáveis pela maior parte do prejuízo: R$ 191 milhões, valor 53% superior ao registrado entre dezembro de 2023 e março de 2024, quando as perdas foram estimadas em R$ 125 milhões.

As ações especiais do programa também resultaram em bloqueios de contas bancárias e apreensões de bens, com impacto de R$ 5,8 milhões, segundo levantamento da Polícia Judiciária Civil. Já o Grupo Especial de Fronteira (Gefron) contribuiu com mais R$ 12,2 milhões em perdas aos criminosos, por meio da apreensão de 65 veículos, em sua maioria caminhonetes roubadas, que seriam levadas para fora do país. As 6,7 toneladas de drogas interceptadas pelo Gefron já estão incluídas no total estadual.

O secretário de Segurança Pública, coronel PM César Roveri, destaca que o programa trouxe mudanças significativas. “O Tolerância Zero é um esforço integrado, com reforço no efetivo policial, novas práticas operacionais nas unidades prisionais, ações educativas e a participação da sociedade civil no enfrentamento às facções criminosas”, afirma.

Uma das ferramentas implementadas pelo programa é o Disque Extorsão (181), canal criado para receber denúncias anônimas. Desde o início da operação, em 11 de março, o canal já registrou 400 denúncias, algumas das quais subsidiaram operações policiais em andamento.

“O cidadão pode contribuir com investigações de forma segura e anônima. Essa participação tem sido fundamental para a produção de provas e combate direto a crimes em bairros, ruas e cidades”, reforça Roveri.
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