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Projeto quer frear rolezinhos que aterrorizam bairros periféricos de Cuiabá: ‘moradores acham que é tiro’

26 Abr 2025 - 10:40

Da Redação - Rafael Machado/ Do Local - Luis Vinicius

Foto: Reprodução

Projeto quer frear rolezinhos que aterrorizam bairros periféricos de Cuiabá: ‘moradores acham que é tiro’
O vereador por Cuiabá, Eduardo Magalhães (Republicanos), voltou a defender o projeto de lei que visa coibir os chamados "rolezinhos". A proposta, que já tramita na Câmara Municipal, tem como foco aumentar a clareza legal e reforçar a fiscalização contra práticas perigosas e ilegais com motocicletas, especialmente em bairros periféricos.


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“É um projeto que tão somente reforça o que já está no Código de Trânsito Brasileiro. Quando um grupo de pessoas sai na rua causando algazarra, empinando motos, manobras perigosas, desligando e ligando a moto e causando aquele estrondo que todo mundo já sabe, esse cidadão será então penalizado”, afirmou.

Segundo Eduardo, a intenção do projeto é garantir respaldo jurídico à fiscalização municipal, sobretudo à Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob), deixando explícito o que é permitido e o que deve ser punido.

“Há uma necessidade para que não haja dúvida e insegurança jurídica no que diz respeito a essas atitudes, principalmente na fiscalização que pertence ao município. O projeto deixa claro, fazendo uma separação entre o que é legal e o que é ilegal”, destacou.

O vereador também ressaltou que a prática ilegal ocorre, majoritariamente, nas periferias da capital e compromete diretamente a tranquilidade da população.

“Principalmente regiões de periferia, onde infelizmente um grupo costuma fazer isso para tirar a paz do cidadão, justamente na madrugada. Agora você imagina, uma moto só desligando, ligando e dando aquele estouro, que você já olha para trás pensando que é um tiro, você imagina 50 motos fazendo ao mesmo tempo, 100 fazendo ao mesmo tempo. É um absurdo que nós temos visto acontecer e tem que acabar”, afirmou.

Magalhães reforçou que o texto não tem como alvo as motociatas, encontros ou eventos de moto clubes devidamente organizados, mas sim o uso irregular e barulhento das motos em vias públicas.

“Nós deixamos claro o que é um rolezinho, que é uma questão ilegal, e o que é aquilo que é legal, as motociatas, os clubes de motoqueiros. Nós deixamos fazer uma separação entre o joio e o trigo”, ressaltou.
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