Abilio diz que não vai suspender calamidade financeira e reforça que caixa da Prefeitura ainda não está recuperado :: Notícias de MT | Olhar Direto

Olhar Direto

Quinta-feira, 15 de maio de 2025

Notícias | Política MT

DECRETO MANTIDO

Abilio diz que não vai suspender calamidade financeira e reforça que caixa da Prefeitura ainda não está recuperado

09 Mai 2025 - 18:15

Da Redação - Airton Marques / Do Local - Jardel P. Arruda

Foto: Rennan Oliveira/Prefeitura Cbá

Abilio diz que não vai suspender calamidade financeira e reforça que caixa da Prefeitura ainda não está recuperado
O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), afirmou nesta sexta-feira (9) que não pretende encerrar antes do prazo nem prorrogar o decreto de calamidade financeira em vigor no município, que deve terminar entre os dias 31 de junho e 13 de julho. Apesar do pagamento de 5,32% da Revisão Geral Anual (RGA) aos servidores na folha de maio e da concessão de outros benefícios à população, o gestor declarou que o cenário fiscal da Prefeitura ainda não representa uma recuperação total.


Leia também
Abilio provoca críticos ao anunciar RGA: 'quem disser que sou contra servidor vai ter que rejeitar reajuste'

“Não vamos esbanjar os recursos. Vamos aplicar na economia, equalizando as aplicações da economia. Até o meio do ano, vamos manter essa segurança e manter recursos. A gente vai chegar no meio do ano com quase R$ 180 milhões de economia”, afirmou o prefeito, durante coletiva à imprensa.

Abilio comparou o decreto a um “remédio” que, segundo ele, precisa ser mantido até o final do tratamento para garantir os resultados. De acordo com o prefeito, a medida ainda permite renegociar contratos e dívidas com fornecedores. “Tem empresa que veio ao município e falou: ‘vou dar 20%, 30% de desconto para pagar a dívida’. Esse desconto vira pontos positivos para a sociedade”, disse.

O prefeito também citou dívidas judiciais como entrave ao equilíbrio das contas. Segundo ele, o município foi recentemente notificado a pagar R$ 13 milhões referentes a uma desapropriação de 1976. Outro passivo mencionado foi uma dívida de R$ 27 milhões com empresas do transporte público, que resultou em uma renegociação intermediada pelo Tribunal de Contas.

Abilio afirmou ainda que o decreto permitia à gestão postergar a aplicação da RGA, mas optou por manter o pagamento em maio como reconhecimento ao apoio dos servidores. “O decreto de calamidade nos permitiria jogar isso mais para a frente. Mas a gente fala: não, vamos ajudar o servidor que está nos ajudando”, declarou.

O prefeito reiterou que o fim do decreto não representará uma situação financeira confortável. “Vai terminar o decreto, vai continuar as dívidas, vai continuar os problemas, vai continuar a tendência de fazer a gestão econômica apertada, do mesmo jeito”, disse.

Durante a coletiva, o prefeito também voltou a provocar críticos de sua administração entre os servidores públicos. “Quem acha que sou inimigo do servidor vai ter que assinar uma cartinha abrindo mão da RGA”, declarou.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

Sitevip Internet