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Sexta-feira, 13 de junho de 2025

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Influenciador que ostentava veículos de luxo e viagens é um dos presos em operação contra 'tigrinho'

Foto: Reprodução

Influenciador que ostentava veículos de luxo e viagens é um dos presos em operação contra 'tigrinho'
Um dos alvos da Operação Tiger Hunt, deflagrada nesta segunda-feira (09), foi identificado como o influencer de Cáceres (a 225 km de Cuiabá), Luiz Gustavo Almeida, 26 anos. Nas redes sociais, ele se apresenta como gamer profissional, investidor esportivo e jogador de slots, acumulando quase 6 mil seguidores.


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A operação cumpre 21 ordens judicias contra uma organização criminosa envolvida em lavagem de dinheiro, extorsão, estelionato e falsidade ideológica por meio da exploração de jogos de azar, especialmente o ‘jogo do tigrinho’.

Luiz Gustavo é um dos presos. Em seu perfil do Instagram, a última publicação foi uma divulgação do ‘jogo do tigrinho’. Também há diversas fotos de veículos de luxo, viagens e passeios com um jet-ski. A equipe da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) apreendeu a moto aquática, uma caminhonete Hilux, celular e computador na residência do influenciador.

Além dele, outras três pessoas foram presas e cinco mandados de busca e apreensão são cumpridos, além do sequestro de bens e imóveis, quebra de sigilo telefônico e bancário e suspensão das atividades econômicas.

A organização criminosa investigada criou engenhoso esquema de fraude, que promovia lançamentos diários de novas plataformas de jogos online ilegais, em especial o Jogo do Tigrinho (Fortune Tiger), incentivando seus seguidores a apostar pelos vídeos onde eles apareciam ganhando altos valores, em poucos segundos, e com apostas de valor baixo.

Os investigados se valiam de uma versão de demonstração, que tinha senhas programadas para apresentar resultados vitoriosos no jogo de cassino online, o que não era verdade. Os ganhos fictícios serviam para captar um maior número de apostadores.

As investigações apontaram ainda que a organização comprava CPF de pessoas vulneráveis pelo valor de R$50 a R$100, forçando-as a realizar um cadastro em contas bancárias digitais, para utilizar em sites de apostas, bem como para lavar o dinheiro das empresas de que são sócios-proprietários.
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