O vereador por Cuiabá Rafael Ranalli (PL) saiu em defesa do humorista Léo Lins, condenado na semana passada a 8 anos e 3 meses de prisão por prática de discriminação e preconceito contra diversos grupos minoritários.
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Ranalli afirmou que o país vive uma “ditadura velada” e comparou o caso ao do funkeiro MC Poze do Rodo, que é investigado por apologia ao crime e tráfico de drogas, mas foi solto pela Justiça.
O vereador minimizou o conteúdo das falas do comediante, defendendo o humor como ferramenta cultural.
“Foi criado nos anos 80. Faziam piada até comigo. Com todo mundo. Todo mundo tá sujeito”, disse. “Essa inversão de valores a gente sente a todo momento. É mais fácil você incentivar o uso de droga e arma nesse país do que fazer uma piada”, disse.
Apesar da defesa ao humorista, o vereador ressaltou ser contra qualquer forma de apologia ao crime.
“Se for apologia ao crime, eu acho que tem que ser extinto. O que a gente não pode é incentivar a juventude a participar do crime organizado”, afirmou. “Quando você paga ingresso pra entrar num show de piada, anedota, que a gente viu muito isso antigamente, hoje todo mundo se dói um pouco”, ponderou.