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Segunda-feira, 23 de junho de 2025

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DEPOIMENTO NO STF

Bolsonaro nega conhecer caminhoneiro de MT apontado como líder de acampamentos golpistas: veja vídeo

Foto: Antonio Augusto/STF | Reprodução

Bolsonaro nega conhecer caminhoneiro de MT apontado como líder de acampamentos golpistas: veja vídeo
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) negou conhecer o caminhoneiro mato-grossense Lucas Rotilli Durlo, conhecido como “Lucão”, apontado como uma das lideranças dos acampamentos golpistas que buscavam impedir a posse do presidente Lula da Silva (PT) e que culminaram nos ataques às sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023.


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A declaração de Bolsonaro foi feita em resposta a pergunta feita pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), durante interrogatório da ação penal que apura uma trama de golpe de Estado em 2022. 

“Não lembro desse nome, pode até aparecer uma fotografia minha e dele por aí. Mas não tenho a menor ideia de quem seja essa pessoa”, disse o ex-presidente. 

Bolsonaro responde pelos crimes de golpe de Estado e tentativa de abolir o Estado Democrático de Direito. É a primeira vez que um ex-presidente eleito é colocado no banco dos réus por crimes contra a ordem democrática estabelecidos com a Constituição de 1988. 

De acordo com a PF, Lucão mantinha contato direto com o Planalto, via o então secretário-executivo da Presidência da República de Bolsonaro, o general Mário Fernandes. Lucão era um dos líderes do acampamento instalado no Quartel General do Exército de Brasília.

Interceptações revelaram que Mauro Fernandes orientou Lucão diretamente sobre como proceder com manifestações na capital do país, confirmando que já tinha feito ajustes para o ato ocorrer sob supervisão da Secretaria de Segurança.

Para além disso, a relação de ambos se estreitou ainda mais, a ponto de Fernandes usar da sua influência para evitar que fosse cumprida uma decisão do Supremo Tribunal Federal contra os acampados.

No dia 8 de dezembro de 2022, Lucão acionou o general Fernandes pedindo ajuda para que a ordem de Moraes, a qual determinou o confisco dos caminhões que estavam no QG do Exército, não fosse cumprida.

As mensagens, de acordo com a PF, confirmam a relação coordenada entre os manifestantes que incitavam as Forças Armadas a aderirem ao golpe de Estado com a Presidência da República, por meio do então Secretário-executivo da secretaria-geral da Presidência, o general Fernandes.
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