O ex-prefeito de Rondonópolis, Zé do Pátio, está de saída do Partido Socialista Brasileiro (PSB). A informação foi revelado pelo ex-presidente da sigla em Mato Grosso, o deputado estadual Max Russi, em entrevista na última semana.
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Russi revelou que conversou com o ex-prefeito na intenção de convencê-lo a assumir o diretório do partido em Mato Grosso. Contudo, o ex-gestor rejeitou a ideia e, segundo Max, deve migrar para partidos alinhados ao governo federal. O provável destino, diz ele, está entre PV e PSD, partido do ministro Carlos Fávaro.
Zé Carlos do Pátio migrou do Solidariedade para o PSB em 2022. Ele é próximo do presidente Lula (PT). Tanto que esteve presente na última visita do presidente em Mato Grosso, em Campo Verde, no mês passado.
“Ele vai sair do partido. Inclusive quando houve conversa lá em Brasília, eu falei que ele poderia ser um homem para assumir [o partido em Mato Grosso]. Liguei para ele, falei que o filho dele não tem interesse. Ele vai sair. Vejo duas construções para ele: uma no PSD e outra no PV. Me parece que ele tá indo para o PV, da federação”, disse o presidente da Assembleia na última semana, que também está de saída do partido e tem o Podemos como destino provável.
O nome de Pátio era ventilo ao governo do Estado para 2026, como um uma alternativa progressista para enfrentar nomes de direita, como Wellington Fagundes (PL) e o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos), que já cravaram que vão concorrer ao Palácio Paiaguás.
Na última semana, o vereador e presidente do partido, Ilde Taques (PSB) afirmou, em entrevista à Rádio Cultura, que o PSB não descartava lançar o ex-prefeito como candidato ao governo de Mato Grosso em 2026.
Embora o PSB nacional seja aliado do governo Lula, em Mato Grosso a situação é diferente. O partido está alinhado ao grupo político do governador Mauro Mendes (UNIÃO) e distante de nomes importantes da esquerda, como Lúdio Cabral (PT), Valdir Barranco (PT) e a ex-deputada Rosa Neide (PT).