Perto do encerrar decreto, Abilio volta a criticar Emanuel: ‘desgraça é tão grande que tenho que falar o tempo todo’ :: Notícias de MT | Olhar Direto

Olhar Direto

Terça-feira, 08 de julho de 2025

Notícias | Política MT

calamidade

Perto do encerrar decreto, Abilio volta a criticar Emanuel: ‘desgraça é tão grande que tenho que falar o tempo todo’

24 Jun 2025 - 11:55

Da Redação - Rafael Machado/ Do Local - Luis Vinicius

Foto: Tchélo Figueiredo/ OD

Perto do encerrar decreto, Abilio volta a criticar Emanuel: ‘desgraça é tão grande que tenho que falar o tempo todo’
Com o decreto de calamidade financeira prestes a vencer na próxima semana, o prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), voltou a criticar os impactos herdados da gestão do ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).


Leia também
Secretário critica demora da ANM e concentração de áreas de garimpo nas mãos de poucos: ‘é preciso abrir espaço’


Ele afirmou que, mesmo com os esforços de contenção de gastos e recuperação fiscal, a gravidade da situação deixada pelo antecessor ainda o obriga a focar em medidas de correção e reequilíbrio financeiro.

O prefeito explicou que o déficit herdado foi de cerca de R$ 700 milhões e que, mesmo com a meta de atingir R$ 340 milhões em economia nos primeiros seis meses, o município ainda estará apenas reduzindo o tamanho da dívida, sem espaço para sobras de caixa.

"A gente ainda está em déficit. Quando começamos a economizar, por exemplo, os R$ 138 milhões que já apresentamos, não é que sobrou dinheiro. É que conseguimos abater uma parte da dívida", explicou.

Segundo ele, a atual meta da equipe econômica é fechar o semestre com uma economia acumulada de R$ 340 milhões. No entanto, o prefeito reforça que isso representa apenas uma redução no passivo.

"Não é que vai sobrar R$ 340 milhões. São R$ 340 milhões de dívida a menos. De problemas a menos pra gente resolver", destacou.

Medidas de contenção

Questionado sobre as ações práticas que geraram essa economia, Abilio informou que um relatório detalhado será apresentado à imprensa junto com o encerramento oficial do decreto de calamidade, previsto para o dia 2 de julho.

"Fizemos uma série de medidas: não empenho em contratos, cancelamento de empenhos, anulação de processos de compras que não eram necessários, redução de gastos da própria Prefeitura", explicou.

Ele também ressaltou que algumas demandas emergenciais, como a compra de uniformes escolares e medicamentos, precisaram ser iniciadas do zero, já que não havia processos em andamento deixados pela gestão anterior.

"Se eles tivessem feito a aquisição dos uniformes, até teriam nos ajudado. Mas chegou janeiro e tivemos que começar tudo: levantamento de quantitativo, processo de compra... O mesmo com os medicamentos. Se você olhar, o pregão é de 2025. Nós que tivemos que fazer, porque eles não deixaram nada pronto", afirmou.

Ao comentar as cobranças que tem recebido por ainda falar da gestão passada, Abílio desabafou. Segundo ele, o cenário atual obriga a administração a continuar lidando com os problemas deixados por Emanuel Pinheiro.

"O pessoal fala: ‘pô, você só fica falando do passado’. Eu não quero falar do passado. Eu quero falar das coisas boas que a gente fez. Só que, infelizmente, a desgraça do passado é tão grande que eu tenho que ficar falando dessa bosta o tempo todo", disparou.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

Sitevip Internet