O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), afirmou que não pretende realizar trocas no comando de suas secretarias neste momento, apesar das críticas que alguns membros do secretariado vêm enfrentando, especialmente por parte de vereadores da base aliada.

Leia também
Líder de Abilio compara contrato da CS Mobi ao VLT: 'vai custar mais de R$ 1 bilhão aos cofres de Cuiabá'

Segundo o gestor, a avaliação da equipe continua sendo feita, mas qualquer mudança agora seria precipitada.

“Todos os secretários têm pontos positivos e pontos a melhorar. Todos enfrentaram dificuldades no início da gestão e, ao mesmo tempo, conseguiram avançar em várias áreas. Não posso, de forma precipitada, acusar um secretário de não ter atingido os resultados esperados e já começar a fazer substituições”, disse.

A fala foi dada em resposta a questionamentos sobre possíveis alterações na equipe de governo, especialmente diante das críticas direcionadas à secretária de Saúde, Lúcia Helena, considerada “inacessível” por parte dos vereadores da base. Apesar das pressões, Abilio reforçou que pretende manter a estabilidade da equipe neste momento inicial de governo.

“Trocar um secretário em seis meses, simplesmente porque eu não gostei dele ou porque vereadores não gostaram, acho precipitado. Seria ruim da minha parte”, completou.

Desde que assumiu a Prefeitura de Cuiabá, em janeiro deste ano, Abilio promoveu apenas duas alterações no staff. A primeira foi a substituição da professora Evanilda Solange Dias, que deixou a Secretaria Municipal de Educação em abril. Em seu lugar, foi nomeado Amauri Monge Fernandes.

A segunda ocorreu com a nomeação da vice-prefeita, coronel Vânia Rosa (Novo), para o comando da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob). Vânia substitui Regivânia Alves Venâncio, que assumiu a função de adjunta na pasta por motivos de saúde.

Apesar das mudanças pontuais, o prefeito sinaliza que o foco no momento é a continuidade do trabalho da equipe.

“Qualquer profissional precisa de um tempo para se adaptar. Um jogador que entra num time não é mandado embora em seis meses. Um jornalista que entra numa empresa também tem tempo de adaptação. Com os secretários é a mesma coisa”, ressaltou.