O presidente da Assembleia Legislativa, Max Russi (PSB), afirmou que a proposta do governador em exercício, Otaviano Pivetta (Republicanos), para manter a Santa Casa de Cuiabá funcionando pode ser viável, desde que preserve a estrutura do hospital e não resulte no fechamento da unidade.

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A declaração foi dada nesta semana, após Pivetta anunciar que o governo estuda a terceirização da gestão da Santa Casa como solução para evitar o encerramento definitivo das atividades no local. A unidade hospitalar está sob controle da Justiça do Trabalho, que administra a massa falida do hospital, e deverá ir a leilão em breve.

Ele afirmou que a maioria dos deputados é contrária à desativação da Santa Casa, que possui valor histórico e simbólico para a população cuiabana.

“A grande maioria dos parlamentares tem defendido o não fechamento da Santa Casa. A estrutura que existe hoje pode passar por melhorias, sim, mas não pode ser simplesmente deixada de lado. É um prédio histórico. Muitas vidas foram salvas ali e muitos cuiabanos nasceram naquela unidade”, afirmou.

O presidente ainda lembrou que a proposta ventilada por Pivetta já havia sido discutida anteriormente pelo governador Mauro Mendes (União), que, em reunião com deputados e o prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), sinalizou a possibilidade de transferir o prédio para o município.

“O prefeito procurou a Assembleia há um tempo demonstrando interesse em assumir a Santa Casa. Nós fomos ao governador Mauro Mendes, que já havia mencionado essa ideia. Acredito que a proposta apresentada agora pelo Pivetta seja a mesma discutida naquele momento”, afirmou.

Para o deputado, é necessário encontrar uma solução que envolva uma gestão eficiente, seja ela pública ou terceirizada, mas que preserve a função social do hospital.

“O que defendemos é que o prédio da Santa Casa não seja fechado. Independentemente da forma de gestão, ele precisa continuar servindo à população”, reforçou.