Bancada de MT vota contra MP alternativa ao IOF; governo prevê rombo de mais de R$ 40 bi nas contas :: Notícias de MT | Olhar Direto

Olhar Direto

Terça-feira, 11 de novembro de 2025

Notícias | Política BR

DERROTA DO GOVERNO

Bancada de MT vota contra MP alternativa ao IOF; governo prevê rombo de mais de R$ 40 bi nas contas

Foto: Montagem/OD

Bancada de MT vota contra MP alternativa ao IOF; governo prevê rombo de mais de R$ 40 bi nas contas
A maioria dos deputados federais de Mato Grosso votou pela rejeição da medida provisória (MP) que substituía o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e que, segundo estimativas, pode gerar uma perda de arrecadação de R$ 42,3 bilhões nos próximos anos. O resultado, com 251 votos a favor da retirada da proposta de pauta e 193 contrários, aprofunda o isolamento do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Câmara dos Deputados.


Leia também
Avallone nega que AL vá devolver LOA ao governo: 'não vejo vontade da Assembleia e não conheço essa história'


Dos oito parlamentares de Mato Grosso, cinco acompanharam a maioria contrária ao governo. Votaram pela retirada da MP Coronel Assis (União), Coronel Fernanda (PL), Gisela Simona (União), José Medeiros (PL) e Rodrigo da Zaeli (PL). Apenas Emanuelzinho e Juarez Costa, ambos do MDB, seguiram a orientação governista. Nelson Barbudo (PL) segue de licença médica para tratamento de um câncer.

Após a votação, deputados mato-grossenses que votaram contra a medida manifestaram-se nas redes sociais. O deputado José Medeiros (PL) afirmou: “Se tá nadando de braçada no Senado e no STF, nas ruas e na Câmara não tem para o Lula. #ForaPT Quer mais recurso corte gastos, chega de tirar do povo!”. Já a deputada Coronel Fernanda (PL) declarou: “Acabou! Votamos pela retirada de pauta da MP 1303! Não vamos aceitar aumento de impostos que destrói o setor produtivo e tira o emprego de milhões de brasileiros.”

Como o prazo de tramitação da medida provisória está próximo de expirar, a aprovação do requerimento pela retirada de pauta teve efeito prático de rejeição. A votação ampliou o impasse entre o Palácio do Planalto e partidos do Centrão, como União Brasil e PP.

Integrantes da base aliada acusaram as siglas de sabotagem política para favorecer o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), nome visto como potencial adversário de Lula nas eleições presidenciais de 2026.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

Sitevip Internet