Ana Maria Bueno de Almeida, de 40 anos, assassina confessa de Joel Mesquita de Almeida, de 31, mantém a versão de que ceifou a vida do companheiro por legítima defesa e que se ela não matasse Joel, seria o homem que iria assassiná-la. As declarações foram feitas à imprensa na manhã desta quinta-feira (16) na Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Aos prantos, Ana Maria deixou a delegacia após prestar depoimento e passará, nesta tarde, por audiência de custódia onde a Justiça decidirá se Ana permanecerá ou não presa.

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Enquanto era conduzida para fora da delegacia, Ana Maria relatou à imprensa que o marido foi para cima dela e, em reposta a agressão, Ana puxou a faca e o golpeou. Questionada do porquê das sete facadas, a suspeita disse apenas que agiu sem se atentar ao número de vezes que o golpeou. “A gente não conta quantas facadas, eu não contei”, relatou.

A mulher ainda disse que está muito arrependida pelo crime que cometeu e não revelou quem a ajudou após o crime. O local do crime, segundo o delegado Edson Pick, da DHPP, foi lavado e a Ana orientada a fugir.

Ana matou o marido no último domingo (12) e se entregou somente nesta quinta-feira, quatro dias depois.

Em um áudio horas após a morte de Joel, Ana relata que o marido havia partido para cima dela primeiro com a faca e que ela ao tomar a lâmina já começou a atacá-lo, porém, segundo ela, ela não fazia ideia que iria machucá-lo. 

"Peço perdão, perdão por tudo. Eu também acabei com a minha vida, não foi só dele. Você sabe que não é a primeira vez que isso aconteceu. Ele veio pra cima de mim com a faca e ele cortou minha mão quando tentei tomar a faca... Quando eu cai no chão eu já puxei e comecei a chuçar ele. Eu não imaginei que ia machucar ele. Eu to arrasada e pronta pra tirar a minha vida. To morta já”, diz áudio da mulher.

Veja o vídeo abaixo: