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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Protesto contra aumento de tarifas reúne mais de dois mil em Cuiabá

Absurdo. Este foi o adjetivo por mais de dois mil manifestantes, que reuniram-se hoje (19) desde as 9h em frente à Prefeitura de Cuiabá, para definir a intenção de aumento da tarifa de transporte público e limitações no passe livre estudantil. Os protestantes foram recebidos pelo vice-prefeito, Chico Galindo (PTB), que recebeu um protocolo com reivindicações.


Para serem atendidos pela prefeitura, o Comitê de Luta pelo Transporte Coletivo (CLPT), estudantes da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e de diversos colégios tradicionais da rede pública de Cuiabá uniram forças na mobilização.

O vice-prefeito recebeu das mãos de Eduardo Matos, representante do CLPT, um documento contendo diversas reivindicações, como a garantia do direito ao passe livre e a manutenção do preço da tarifa de transporte urbano. Galindo garantiu que o diálogo está aberto e que “fará todo possível para atender as exigências”.

“Está acordado uma garantia da prefeitura de praticar todos os pedidos contidos no protocolo”, comemorou Eduardo Matos após uma breve conversa com Chico Galindo.

O ato realizado próximo ao carnaval serviu para satirizar o prefeito Wilson Santos (PSDB). Durante o protesto, manifestantes atiraram sapatos e queimaram um boneco que simbolizava o prefeito. Para completar o ‘clima carnavalesco’ houve a presença de carro de som, máscaras e apitos

De acordo com a Polícia Militar, havia 2300 manifestantes e entre 40 à 50 policiais fazendo a segurança do local. Com rumores de armas e drogas, vários manifestantes foram revistados, contudo nada foi confirmado e o protesto seguiu de forma pacifica.

Retorno às ruas
“É preciso fazer um trabalho de base, formar estudantes conscientes, militantes!” Esse foi o discurso repetido por diversos lideres do movimento estudantil durante o ‘pós-manifesto’ para salientar a importância de reavivar a força do movimento estudantil em Mato Grosso.

“O objetivo de hoje foi mostrar que os estudantes estão na rua. Vamos barrar as propostas do prefeito para limitar o passe livre. É um absurdo o que ele quer fazer. Ele (o passe livre) é um direito adquirido. Haverá muitas mobilizações. Essa foi só a primeira de muitas manifestações”, falou Estefane Emanuelle, de 21 anos e estudante de Letras na UFMT.

A exigência maior dos estudantes é que Wilson Santos recue na proposta de equipar as escolas com catracas para a recarga diária do cartão transporte. Eles alegam que isso fará  os estudantes  enfrentar filas extensas diariamente para recarregar o cartão e seriam ainda mais limitados no uso do transporte gratuito. 






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