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Sábado, 20 de abril de 2024

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Polícia pede mais tempo para investigar caso Renascer

O delegado titular da 1ª Delegacia Seccional, Dejar Gomes Neto, requereu ontem a prorrogação do prazo para concluir o inquérito instaurado para investigar as causas do desabamento do teto da sede mundial da Igreja Renascer em Cristo, no Cambuci, centro da capital. A polícia já ouviu 92 pessoas. O acidente ocorreu há um mês e deixou 9 mortos e 103 feridos.


Três vítimas do acidente não receberam alta. O caso mais grave é da jovem E.D.C, de 17 anos, mantida na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Servidor Público Municipal. De acordo com a Secretaria de Saúde, ela respira com a ajuda de aparelhos. Fábio Jodas de Oliveira, de 27 anos, saiu da UTI do Hospital das Clínicas na semana passada. No Hospital São Paulo, Maria Sônia Nunes, de 50 anos, teve o tornozelo esquerdo operado e, agora, é submetida a um tratamento com antibióticos.

Uma das sete casas interditadas em decorrência do acidente segue interditada. O motivo é o risco da laje do imóvel cair. Os funcionários da Diez, empresa encarregada da demolição, ainda atuam na remoção do que restou do templo. A Renascer informou que os trabalhos vêm ocorrendo dentro da normalidade, porém não revelou quando a demolição deve ser concluída. A igreja aguarda a autorização de "todas as autoridades envolvidas" para remover as telhas de amianto do terreno.

O plano da Renascer é reerguer sua sede no mesmo local. "No entanto, ainda é tudo muito recente e não há qualquer projeto", afirmou a igreja, por meio de sua assessoria de imprensa. Questionada se os familiares de vítimas do acidente serão indenizadas, a Renascer ressaltou que espera o resultado das investigações e que "não é momento para discussão sobre indenizações seja a quem quer que seja".
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