A Operação Pacenas, deflagrada pela Polícia Federal (PF) no dia 10 de agosto por conta de fraudes no processo licitatório das obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) em Cuiabá, é apontada no balanço anual da PF como uma das principais operações da corporação durante 2009 em todo o país.

A PF realizou 43 operações especiais de combate à corrupção durante o ano, com investigações que atingiram todos os poderes do Estado e resultaram na prisão de 386 pessoas, entre elas 83 servidores públicos.

Cinco operações em todo o país foram apontadas como destaque: Castelo de Areia (25 de março; crimes financeiros e lavagem de dinheiro cometido por uma construtora), Luxo (30 de junho, Ceará e Rio de Janeiro, crimes de contrabando e descaminho e fraudes em processos licitatórios para construção de navios), Owari (07 de julho, Mato Grosso do Sul, crimes de formação de quadrilha, fraude à licitação e corrupção) e Caixa de Pandora (27 de novembro, Brasília, indícios de pagamento de recursos a altos servidores do Governo do Distrito Federal), além da Pacenas.

A ação da PF em Cuiabá resultou em 11 prisões preventivas no mês de agosto, entre empresários, servidores públicos, representantes do Sindicado da Construção Civil (Sinduscon) e da Construção Pesada (Sincop), além do então procurador geral do município, José Antônio Rosa. Foram indiciadas 22 pessoas.

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