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Sexta-feira, 29 de março de 2024

Notícias | Cidades

Cuiabá ganhará 15 mil novas casas populares

Numa reunião realizada ontem  à tarde no Palácio Alencastro, o prefeito de Cuiabá, Wilson Santos, juntamente com a presidente do IPDU,  Adriana Bussiki, secretário-especial do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), João Vieira, e membros da empresa Mudar, discutiram detalhes referentes à construção de 15 mil habitações populares na Capital, denominada ‘Vila Real Senhor Bom Jesus do Cuiabá', na região Sul da cidade. Esse nome foi escolhido em face da proximidade da área, de 400 hectares, do Rio Cuiabá, a 2,5 Km do Residencial Parque Cuiabá.


Conforme o secretário João Vieira, trata-se de um projeto de grande envergadura, orçado em R$ 700 milhões, resultante de parcerias público/privada, envolvendo os governos municipal, estadual e federal. "É uma nova cidade dentro de Cuiabá, moderna e eco-eficiente. Vai abrigar cerca de 60 mil pessoas, gerando, na fase de construção, 30 mil empregos diretos e 45 mil indiretos. Movimentará, de forma extraordinária, a área da construção civil".

A empresa Mudar tem prazo de 120 para aprovação do projeto e início das obras, que devem durar aproximadamente três anos,  calculam os engenheiros. João Vieira salienta que o projeto é mais extenso do que se imagina, tornando-se já uma referência nacional. "É uma iniciativa modelo. "A doutora Adriana Bussiki vai comandar e aprovar o Plano Urbanístico que a empresa Mudar está apresentando à prefeitura. Destas 15 mil casas, a prefeitura adquirirá  cinco mil para abrigar famílias que moram em faixas de risco, às margens de 21 córregos" da Capital".

Ele ainda afirmou que o plano é tão audacioso ‘e primoroso, tecnicamente' e que a empresa Mudar irá apresentá-lo ao Ministério das Cidades, em Brasília, na próxima semana. "O restante do Brasil, com certeza, vai copiar esse modelo, pois tem uma conotação social muito ampla, observando-se todos os pré-requisitos de preservação ambiental".

O prefeito Wilson Santos disse que a Prefeitura de Cuiabá está, mais uma vez, ‘compartilhando de uma parceria voltada a amparar a área social do município', e o Palácio Alencastro dará suporte logístico ao projeto. Informou ainda que vai enviar à Câmara Municipal, para aprovação, uma mensagem em que o município estabelece essa área do futuro residencial, como Zona Especial de Interesse Social. Isso significa isenção de todos os impostos municipais.

O gestor entende que um projeto desse tipo  atende a critérios que estabelecem contínua assistência às famílias menos favorecidas de um município, "resguardando o meio ambiente e garantindo a desenvoltura progressista da cidade, sem comprometer projetos previamente traçados nesse sentido, a exemplo do Plano Diretor".

Segundo Wilson, a prefeitura também estará buscando recursos federais em Brasília, com a finalidade de proporcionar ‘mobilidade urbana ao projeto de construção destas 15 mil novas casas na região da Lagoa Trevisan (onde se localiza a área). "Faz-se necessário a construção de novas avenidas no entorno deste residencial que está sendo projetado, pois isto facilitaria e desafogaria o fluxo de veículos rumo ao centro e outras regiões da Capital".

Uma das futuras avenidas já está previamente batizada de Beira-Rio Sul, e terá uma nova ponte sobre o rio Coxipó, próximo ao Praeirinho. Já uma segunda avenida, a Contorno Sul, sairá no Distrito Industrial, em direção ao bairro Pedra 90. Ambas estão previstas no Plano Diretor de Cuiabá, elaborado por Adriana Bussiki, presidente do IPDU - Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Urbano.

"No geral, estamos falando de uma obra revolucionária, que impactará, de forma positiva, em termos de infra-estrutura, aquela região e adjacências", explica o secretário João Vieira. A cinco quilômetros da área em que estas habitações serão edificadas, , será construído o novo Campus  da UFMT, dotado de Hospital Universitário,cujas obras já foram lançadas. "Os reflexos econômicos são, portanto, expressivos".

Uma das preocupações da municipalidade é levar avante este projeto, sem que ele possa causar qualquer dano ao meio ambiente. No caso da nova Avenida Beira Rio Sul, ela sai da Rodovia dos Imigrantes e faz um contorno técnico no São Gonçalo Beira Rio, despontando antes do Hotel Fazenda Mato Grosso, já estruturada com ponte.

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