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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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Investigações sobre chacina em Colniza estão avançadas, diz delegado

A chacina ocorrida em Colniza, que resultou na morte de três pessoas e uma ferida, completa dois meses nesta quinta-feira (5). Até o momento ninguém foi preso, mas o delegado responsável pelo caso, Daniel Rozão Vendranel, disse que as investigações estão avanças, mas não pode divulgar nenhuma informação para não atrapalhar as investigações.


No dia 5 de dezembro, as vítimas estavam em uma camionete F-350 e iam em direção à sede da fazenda, que fica a 30 quilômetros da cidade, quando foram surpreendidas por um grupo de homens que atiraram primeiro no motorista do carro, o topógrafo paranaense Paulo Gilberto Gobitti, de 53 anos.

Em seguida, os tiros atingiram os funcionários da fazenda Joanes de Oliveira Nunes, 36 anos, conhecido como ‘Cacique’, e Fabrício Teodoro de Souza. A quarta pessoa que estava na caminhonete também foi atingida com tiros nas costas, mas conseguiu sair do carro e caminhar na estrada em busca de socorro.

Quatro dias depois, a Polícia Militar organizou uma operação para resgatar outros 15 funcionários que estavam ilhados na fazenda. No entanto, a ação foi apenas preventiva, devido o clima tenso que se instalou na cidade após a chacina.

O crime pode ter sido motivado por conflitos para venda ilegal de madeira. Isso porque, a fazenda Bauru é cobiçada pela grande quantidade de Ipês, madeira considerada cara. Durante o início das investigações, as suspeitas recaíram sobre membros de um assentamento existente na propriedade. Em novembro de 2007, mais de 100 famílias haviam sido expulsas da terra, em função de uma decisão judicial. Ainda assim, o dono da fazenda cedeu 5 mil hectares de terra para montar o assentamento.
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