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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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Justiça de Tocantins determina prisão de traficantes de MT presos em Confresa

Os traficantes presos no dia 15 de março durante uma ação da Polícia Federal, que resultou na apreensão de um avião com 80 quilos de cocaína, tiveram a prisão decretada durante a Operação Face Oculta e os mandados foram cumpridos dentro das cadeias.


A ação da PF tem como objetivo desarticular uma organização criminosa voltada para o tráfico internacional de drogas, notadamente a cocaína de origem boliviana. As diligências policiais estão sendo realizadas para o cumprimento de 18 mandados de prisão preventiva e 30 de busca e apreensão, expedidos pela 1ª Vara Federal do Tocantins.

As investigações revelaram que pistas clandestinas construídas em estados da região norte do país foram usados como base para o recebimento de drogas. A distribuição de entorpecentes era feita pela malha rodoviária, especialmente para os estados de São Paulo, Pará, Maranhão, Ceará e Goiás, bem como para o próprio Tocantins.

As investigações foram iniciadas em julho de 2008, período em que foram apreendidos cerca de 400 quilos de cocaína. Um primeiro flagrante foi realizado, em 03 de dezembro de 2008, na cidade de Dois Irmãos/TO, com o apoio da Polícia Militar do Tocantins.

Outro flagrante aconteceu no dia 15 de março deste ano, na cidade de Confresa/MT, e envolveu o trabalho de policiais federais dos estados de Mato Grosso, Pará e Tocantins, além do reforço da Polícia Militar de Mato Grosso e da Polícia Civil daquela localidade. As ações levaram para a prisão sete pessoas e culminaram, dentre outros, com a apreensão de veículos, uma aeronave e armas.

Com o efetivo de aproximadamente 140 policiais, hoje, a Polícia Federal está cumprindo os mandados judiciais, simultaneamente, nos estados de Mato Grosso, Pará, Rondônia, São Paulo e Tocantins. As diligências realizadas neste Estado contam com o efetivo local e com policiais federais oriundos das Superintendências da Bahia, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Pernambuco.

O objetivo das buscas é apreender drogas, armas, petrechos de manipulação de entorpecentes e documentos relacionados às atividades criminosas, inclusive de bens adquiridos pelo grupo com o lucro do tráfico, como fazendas e casas.

Os presos responderão pelos crimes de tráfico internacional de drogas, associação para o tráfico de drogas, financiamento para o tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, posse ilegal de armas, com penas que podem passar de 30 anos de prisão. Dentre os envolvidos no tráfico estão empresários, pilotos e policiais, além de pessoas especialmente dedicadas ao tráfico de drogas.

O nome da Operação é uma alusão à participação de policiais no esquema criminoso que, às escondidas, apesar da função pública exercida, associaram-se aos traficantes oferecendo-lhes suposta proteção contra a atuação estatal.
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