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Terça-feira, 23 de abril de 2024

Notícias | Cidades

Polícia usa técnica de gerenciamento de crises e acaba salvando a vida de sete pessoas

Utilizando táticas de negociação de crises, policiais militares  de três comandos,evitaram que ocorressem duas tragédias durante o final de semana, sem que nenhum disparo de arma de fogo fosse realizado. Na noite de ontem (22), por volta das 21h, os policiais da Companhia de Policiamento de Barra do Garças prenderam os assaltantes José Antonio da Silva e um adolescente de 17 anos, que mantiveram por cerca de 90 minutos uma família de seis pessoas em cárcere privado sendo  quatro delas crianças. O fato aconteceu no bairro São José, na periferia da cidade.


A dupla de assaltantes invadiu a casa e foi flagrada por uma equipe da Companhia de Policiamento quando tentavam escapar com R$ 360, pertencentes aos comerciantes residentes na casa. Armados com dois revólveres (um calibre 38 e outro 32), eles colocaram a família na sala da casa. Demonstrando inervosismo, a dupla manteve a arma para cabeça de duas crianças. 

Por mais de uma hora, o capitão Stênio Henrique Souza Guimar]aes, especialista em gerenciamento de crises, conversou com os criminosos, que exigiram a presença de advogados para que se entregassem. A PM realizou contato com a Ordem dos Advogados do Brasil, em Barra do Garças, que encaminhou dois profissionais para o local. Com a chegada deles, os criminosos afirmaram que iriam deixar a casa levando as crianças como reféns. Mais uma vez, o policial negociou e evitou o ato.

 Os dois homens se entregaram e foram encaminhados para Polícia Civil. “Essa tática vem sendo realizada há dois meses e tem apresentado bons resultados. A idéia do Comando Regional é ampliar a ação para todos os bairros”, explica o capitão Stênio.


Conforme o capitão Stênio, José Antônio era foragido da justiça acusado de estupro. A dupla é acusada ainda de realizar seis assaltos naquela região e vinha sendo alvo de uma investigação da PM. 

No sábado (21 ), pela manhã, no bairro Parque Cuiabá, uma ação realizada conjuntamente pelo 9º Batalhão, 10º BPM, e a Companhia de Operações Especiais (COE),  terminou com o salvamento de um menino de apenas três anos de idade.Depois de mais de 5 horas de negociação, a equipe do Comando de Operações Especiais (COE) invadiu a casa onde o pintor Anderson Gonçalves dos Santos, 26, que se trancou com o filho Ícaro, de 3, e retirou a criança, sem ferimentos. 

Bêbado, ele entrou na casa de sua mãe e tomou a criança como refém. Ele ameaçou acabar com a vida do garoto e cometer suicídio em seguida. Durante as negociações o pintor ameaçava matar o filho, para desespero dos avós que acompanhavam de perto o episódio. A negociação foi realizada pelo soldado Jhony Charles Dorigão, do 10º BPM, com apoio do tenente Marion Metello, do 9º BPM.  Diante de uma situação instável, os policiais da COE invadiram a casa e utilizaram munição não letal (pistola Taser) para conter o criminoso.

 A pistola Taser é um dispositivo eletrônico de contenção. Ao ser acionada causa Incapacitação Neuro-Muscular (NMI), que provoca imediata perda do controle neuromuscular, debilitando temporariamente mesmo os indivíduos mais fortes, com risco mínimo de ferimentos.
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