Das 656 ações previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para a área de infra-estrutura energética, 22% estão concluídas, 68% avançam em ritmo adequado, 9% estão em atenção e 1% tem seu andamento considerado preocupante.

Entre as ações já concluídas, estão a Usina Hidrelétrica Castro Alves, a Usina Termelétrica Interlagos, os terminais de gás natural de Pecém e da Baía de Guanabara e os gasodutos Cacimbas e Cabiúnas, em Vitória.

A construção da Usina Hidrelétrica de Pedra Branca, que fica entre os estados de Pernambuco e da Bahia, é uma das obras que receberam carimbo vermelho, ou seja, que estão em situação preocupante. Segundo o relatório do PAC, o maior entrave é a demarcação proposta para as terras indígenas que poderá afetar parte do reservatório da hidrelétrica. A obra tem investimento previsto de R$ 736 milhões e está prevista para ser concluída em 2016.

De acordo com o balanço do segundo ano no PAC, realizado hoje (4), a área de geração de energia tem 33 usinas termelétricas com obras em andamento, o que equivale a 3,9 mil megawatts. Na área de transmissão, foram iniciadas 26 obras, que significam 6,8 mil quilômetros e R$ 4,2 bilhões em investimentos.

Na produção de petróleo e gás, o destaque é para o início das operações na camada pré-sal, no Campo de Jubarte (ES) e a construção das refinarias Abreu e Lima e Comperj. Outras 18 refinarias estão sendo ampliadas. Também estão em construção os estaleiros Atlântico Sul e Rio Grande, além de 23 petroleiros de grande porte, plataformas e sondas.

Dos R$ 142,2 bilhões adicionados ao PAC, R$ 20,2 bilhões serão para a área de infra-estrutura energética. Entre as novas obras previstas estão as diversas hidrelétricas e termelétricas, linhas de transmissão, refinarias e os gasodutos.

Segundo a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, as ações nesta área são fundamentais para garantir a segurança do suprimento energético, a partir de uma matriz baseada em fontes renováveis e limpas, e a modicidade tarifária da energia.