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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Itaúba é indicada ´Capital Mato-grossense da castanha do Brasil´

A Assembleia Legislativa vai analisar nos próximos dias, um projeto de lei que reconhece o município de Itaúba como a “Capital Mato-grossense da castanha do Brasil”. De autoria do presidente da Casa, deputado José Riva (PP), o objetivo é homenagear a cidade, que já é reconhecida mundialmente pelo seu grande potencial na produção de castanhas. 


O projeto originou-se da indicação 022/2009 de autoria do vereador Rafael Lhewicheski, subscrita pelos demais vereadores que compõem a Câmara de Itaúba, haja vista a necessidade de alavancar investimentos no ramo do turismo ecológico e do extrativismo sustentável, uma vez que a castanha tem grande potencial nos mercados nacional e internacional.

No projeto, Riva justifica os benefícios proporcionados da castanheira (Bertholletia exelsa), árvore da família botânica Lecythidaceae. Nativa da Floresta Amazônica, ela pode alcançar 60 metros de altura e quatro metros de diâmetro. Começa a produzir os frutos após 12 anos e tem uma vida produtiva de aproximadamente 30 anos. Seu fruto conhecido como castanha do Brasil ou castanha do Pará é um alimento muito rico. Quando desidratado possui cerca de 67% de gordura e 17% de proteínas e pode ser consumido in natura ou torrado, alem de ser empregado em farinhas, doces, sorvetes, dentre outros produtos. O óleo extraído da castanha é de alta qualidade, com larga aplicação na indústria farmacêutica e cosmética.

“Ao observarmos a importância e a qualidade da castanha, devemos destacar as potencialidades do município de Itaúba, que é um dos maiores produtores de castanha de toda a Amazônia legal e, consequentemente, o maior produtor de Mato Grosso”, frisa Riva.

Itaúba também é reconhecida por abranger um dos últimos castanhais nativos do estado, tendo inclusive uma de suas comunidades rurais localizada às margens da BR-163 com nome de Castanhal.

O município possui cerca de três milhões de árvores que geram uma produção superior a 400 toneladas por colheita. Durante o período de safra, que vai de outubro a abril, são gerados aproximadamente 500 empregos diretos e indiretos, com movimentação de aproximadamente R$ 1 milhão.

O parlamentar ressaltar também que o trabalho de colheita e venda é artesanal, pois os produtores não contam com nenhum equipamento para auxiliar na produção, que é vendida diretamente para comerciantes de outros estados. “Os números abundantes demonstram a importância de Itaúba ser reconhecida como a capital estadual da castanha, para assim, o poder público ter acesso a subsídios para intervir na organização da produção, como forma de preservar as espécies e gerar desenvolvimento sustentável para o setor”, explica Riva.
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