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Papiloscopista é detido após avançar sinal vermelho e desacatar guardas municipais; defesa nega

Da Redação - Wesley Santiago

O papiloscopista Idejair Macencio da Conceição foi detido, neste sábado (05), acusado de avançar sinal vermelho com sua caminhonete e também desacatar guardas municipais, em Várzea Grande (região metropolitana de Cuiabá). Segundo consta, ele é marido de uma escrivã e, mesmo após toda a ocorrência, não havia sido preso pelo delegado plantonista. A defesa de Idejair, em contato com o Olhar Direto, negou as acusações e afirmou que seu cliente foi agredido e xingado pelos guardas.

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Conforme as informações repassadas pela Guarda Municipal, o homem estava em uma S10 e furou o semáforo. Quando ele viu que estava sendo perseguido, parou o veículo e afirmou que as autoridades não sabiam com quem estavam mexendo e que ele iria ligar para o coronel.

Em seguida, disse que era policial, mas não apresentou documentos. Os guardas pediram para que entrasse na viatura sem algemas, mas ele recusou, dizendo que não era bandido. Outras viaturas foram acionadas e foi necessário fazer a contenção do acusado.

Na delegacia, constatou-se que ele é papiloscopista e marido de uma escrivã. Ainda conforme a Guarda Municipal, ele teve regalias e foi ouvido primeiro que as autoridades. Até às 16h20, ele não havia sido preso.

A defesa do papiloscopista informou ao Olhar Direto que seu cliente estava passando por uma acidente, que aconteceu embaixo de um sinal. Como estava com pressa, ele resolveu passar pelo semáforo e teria sido xingado por um dos guardas municipais que atenderam a ocorrência.

Logo depois, ele teria descido e ido tirar satisfação, momento em que aconteceu o desentendimento. A defesa ainda alega que seu cliente foi agredido pelos guardas e realizou exame de corpo de delito. Posteriormente, foi encaminhado para um hospital, onde tratou de ferimentos.

Por fim, a defesa afirma que tomará as medidas cabíveis contra os guardas municipais.

A assessoria de imprensa da Polícia Civil deve se posicionar sobre o caso. Até o momento, a reportagem não conseguiu contato.

Atualizada às 18h53.
 
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