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Pacientes com hipertensão e diabetes continuam a ser os que mais morrem vítima do coronavírus

Da Redação - Wesley Santiago

Levantamento feito pela Prefeitura de Cuiabá, com apoio de pesquisadores da Universidade Federal de Mato Grosso, revela que os pacientes com hipertensão e diabetes continuam a ser os que mais morrem vítima do novo coronavírus na capital mato-grossense. Os dados compreendem o período de 14 de março a 11 de julho de 2020.

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Mais da metade das mortes por coronavírus em Cuiabá ocorreu nas últimas duas semanas
 
Entre os 313 óbitos por Covid-19 de residentes em Cuiabá, 58,5% eram do sexo masculino, com idade média de 64,7 anos, sendo 68,7% idosos. Entre eles, cerca de 44% tinham entre 60 a 69 anos. A média de permanência (internação e óbito) foram 9,2 dias (1 a 42 dias) e 84,2% ocuparam leito de UTI.
 
Entre os que se conheciam a comorbidade (236), as mais frequentes foram: hipertensão (169), diabetes (116), doença cardíaca (53), doença renal (31), neoplasia (13), doença pulmonar (18) e obesidade (5).
 
O Informe Epidemiológico tem objetivo de monitorar o padrão de morbidade e mortalidade e descrever as características clínicas e epidemiológicas dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave — SRAG — pelo Coronavírus-2019 em residentes no município de Cuiabá.
 
Do total de casos de Covid-19 em residentes em Mato Grosso (28.394), 21,9% foram de pessoas da capital; esse índice vem reduzindo progressivamente desde o início da epidemia no estado: em 18 de abril, cerca de um mês após o primeiro caso confirmado, Cuiabá concentrava 64% dos casos da doença no estado.
 
A taxa de incidência (1.010,3 casos/100.000 habitantes) cresceu consideravelmente quando comparada com a da semana passada (774,2) e mantendo-se mais elevada que a taxa em Mato Grosso (821,8/100.000 habitantes). Porém com aumento proporcional pouco menor, tendo em vista que no estado o crescimento, na última semana, foi de 40,5% e na capital, 30,5%.
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