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Emanuel diz que não tem dinheiro para pagar multa de R$ 200 mil e vai recorrer
Da Redação - Max Aguiar
Pela primeira vez após ser multado em R$ 200 mil por atrasar decreto, recorrer da decisão do juiz José Leite Lindote e supostamente permitir que o sepultamento do pastor Sebastião Rodrigues de Souza tivessea presença de 5 mil pessoas, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), falou com a imprensa e disse que irá recorrer da decisão. Pinheiro afirmou que não tem dinheiro para pagar a multa.
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"Não tem nem como depositar, eu nem tenho esse dinheiro. Eu vivo de meu salário. É uma decisão desproporcional e injusta", disse o prefeito em entrevista ao MTTV 1ª Edição, da TV Centro América, neste sábado (25).
Emanuel justificou o enterro do pastor como uma comoção pública e que se não houvesse intervenção da prefeitura no ato, a despedida do maior líder da igreja evangélica de Mato Grosso com certeza seria maior.
"O que houve foi a morte do maior líder da igreja evangélica. Como vou conter o desespero e comoção popular? As autoridades precisam ter mais sensibilidade. Se não fosse o prefeito e o coronel Salles, não teríamos 5 mil, eu nem sei quem contou, mas teríamos mais de 70 mil pessoas, pois era esse o tamanho do pastor Sebastião. Você não contém a comoção popular. Eu agi num intuito de evitar uma aglomeração maior. Ao invés de ser reconhecido, levei uma multa de 200 mil, por respeitar a memória do maior líder da igreja evangélica. É injusta e eu vou recorrer", ponderou o prefeito.
Além dele, o coronel Salles, secretário da Ordem Pública de Cuiabá, também foi multado no valor de R$ 100 mil pelo juiz José Lindote. A argumentação do magistrado era de que ambos não conseguiram conter a grande aglomeração no cemitério Parque Bom Jesus e o ato causou grande tumulto, podendo no local ser um ponto de proliferação da Covid-19.
Ainda na entrevista, o prefeito confirmou que com a execução do novo decreto governamental, com a abertura total do comércio, o toque de recolher que era das 20h às 05 da manhã está suspenso.
"Toque de recolher está suspenso. Comércio, shopping, bares estão abertos, apenas escolas estão suspensas. Não podemos ter toque de recolher sem ter um horário definido para o funcionamento do comércio, portanto, esse fim de semana o toque está suspenso", disse o prefeito.
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Emanuel justificou o enterro do pastor como uma comoção pública e que se não houvesse intervenção da prefeitura no ato, a despedida do maior líder da igreja evangélica de Mato Grosso com certeza seria maior.
"O que houve foi a morte do maior líder da igreja evangélica. Como vou conter o desespero e comoção popular? As autoridades precisam ter mais sensibilidade. Se não fosse o prefeito e o coronel Salles, não teríamos 5 mil, eu nem sei quem contou, mas teríamos mais de 70 mil pessoas, pois era esse o tamanho do pastor Sebastião. Você não contém a comoção popular. Eu agi num intuito de evitar uma aglomeração maior. Ao invés de ser reconhecido, levei uma multa de 200 mil, por respeitar a memória do maior líder da igreja evangélica. É injusta e eu vou recorrer", ponderou o prefeito.
Além dele, o coronel Salles, secretário da Ordem Pública de Cuiabá, também foi multado no valor de R$ 100 mil pelo juiz José Lindote. A argumentação do magistrado era de que ambos não conseguiram conter a grande aglomeração no cemitério Parque Bom Jesus e o ato causou grande tumulto, podendo no local ser um ponto de proliferação da Covid-19.
Ainda na entrevista, o prefeito confirmou que com a execução do novo decreto governamental, com a abertura total do comércio, o toque de recolher que era das 20h às 05 da manhã está suspenso.
"Toque de recolher está suspenso. Comércio, shopping, bares estão abertos, apenas escolas estão suspensas. Não podemos ter toque de recolher sem ter um horário definido para o funcionamento do comércio, portanto, esse fim de semana o toque está suspenso", disse o prefeito.