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Covid não está atrapalhando o tratamento de médica picada duas vezes por jararaca, diz família

Da Redação - Bruna Bom

A médica Dieynne Saugo, picada duas vezes por uma jararaca que desceu junto com a queda d’água da cachoeira Serra Azul, no município de Nobres (122 km de Cuiabá), não teve seu tratamento comprometido pelo diagnóstico de covid-19. Dieynne também deixou de apresentar sangramento na traqueostomia realizada em Cuiabá antes de sua transferência para São Paulo. A notícia foi divulgada através das redes sociais da médica. 

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Diyenne foi transferida para São Paulo na quinta-feira (3), onde passou por uma nova cirurgia na madrugada desta sexta (4), por volta das 3h. Nos stories do Instagram, a irmã da médica contou que o diagnóstico positivo de covid-19 não está comprometendo o tratamento e a cirurgia da fasciotomia não apresentou mais sangramento. Segundo a família, não foi preciso trocar os curativos e o tecido da região aparenta estar preservado, assim como as veias. Uma sonda deve ser colocada para que a médica consiga se alimentar.
 
A transferência de Dieyne para o hospital foi realizada com um taxi aéreo. Por conta dos custos, a família está promovendo uma vaquinha virtual para arrecadar R$ 300 mil (Acesse AQUI). Segundo informações da irmã da médica, os leitos em Cuiabá onde haviam profissionais especialistas estão lotados.

Antes da ida para São Paulo, Dieynne recebeu transfusão de sangue. A irmã também agradeceu a solidariedade de todos e informou que muitas pessoas doaram sangue, que ajudou não só ela, mas outros pacientes.

Dieynne estava na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Complexo Jardim Cuiabá, para onde foi transferida após receber o antídoto para a picada da jararaca, no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC).

O caso

Segundo amigos da vítima, a cobra teria caído da parte de cima da cachoeira dentro da água. Inicialmente surgiu a informação que ela teria sido picada três vezes, sendo no olho, queixo e braço. No entanto, em publicação nas redes sociais da médica, foram confirmadas apenas duas  

Após o acidente no domingo (30), os amigos socorreram a médica, mas no caminho para uma unidade de saúde, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) se deparou com eles e finalizou o resgate.

Ainda conforme relato de amigos, a pousada onde eles estavam e a unidade de saúde do município não tinham soro antiofídico. Por conta disso, teve que ser encaminhada para a Capital. 
 
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