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Colisão traseira é o tipo de ocorrência mais frequente na BR-163/MT

Da Redação - Bruna Bom

De janeiro a novembro de 2020, as colisões traseiras, as saídas de pista e as colisões laterais foram os tipos de ocorrências mais registradas no trecho sob concessão da BR-163/MT. As principais causas para este cenário são a falta de atenção, o excesso de velocidade e a desobediência às leis de trânsito.

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De acordo com dados da Concessionária Rota do Oeste, responsável pelo trecho, juntos, esses registros representam 46% do total de ocorrências na rodovia. As colisões traseiras concentram 19% dos casos, seguidas das saídas de pista (14%) e colisões laterais (13%). Em 78% dos registros, os acidentes não tiveram vítimas.

O gerente de Operações da Rota do Oeste, Wilson Ferreira, conta que apesar de serem os mais comuns, estes acidentes não são os mais graves, mas ainda assim há um percentual de casos com vítimas e até mesmo mortes. “Na maioria das vezes, são acidentes que poderiam ser evitados se o motorista respeitasse a legislação de trânsito”, pontua.

Wilson ainda diz a falta de atenção ao trânsito e a velocidade praticada acima do limite permitido para via é um dos maiores motivos para esses registros. Muitas vezes, uma falha dos freios por deficiência na manutenção veicular também contribui para os acidentes.

“A colisão traseira e a saída de pista em muitos casos são reflexo de uma desatenção, que pode estar relacionada ao uso do celular ou do rádio comunicador pelo motorista. No trânsito, qualquer descuido pode se transformar em acidente. Nas rodovias, isso ganha uma proporção maior porque envolve velocidades maiores que as usuais dentro das cidades”, comenta.

Outro ponto que contribui para os acidentes é o excesso de velocidade. O gerente reforça que a velocidade excessiva diminui a chance de parada do veículo diante de um obstáculo. Se existir falha nos freios, a situação fica incontrolável. Por isso, a necessidade da manutenção veicular e o respeito às leis de trânsito. 

Com relação às colisões laterais, Ferreira pontua que as entradas na pista sem observar o distanciamento dos veículos e as ultrapassagens forçadas e em locais proibidos são os fatores mais observados na rotina de atendimento da empresa. “Normalmente, o cálculo errado resulta nisso. O motorista acredita que tem tempo para entrar na pista ou para ultrapassar, mas calcula de forma equivocada. E ainda tem os casos que não há o cuidado básico de olhar com atenção o movimento antes de acessar a pista”.

Para evitar esse tipo de colisão, algumas atitudes podem ajudar o motorista:

- Não manusear aparelhos de telefone celular;
- Ter atenção à sinalização;
- Reduzir a velocidade em trechos em obras;
- Trafegar dentro da velocidade determinada;
- Revisar os freios do seu veículo rotineiramente.

Prepare a viagem

- Para evitar transtornos, o usuário pode conferir os pontos de interdição, que são divulgados pela Rota do Oeste, permitindo a programação da viagem;
- Os pontos de “Pare e Siga” são divulgados com um dia de antecedência no site da Rota do Oeste (www.rotadooeste.com.br);
- As informações com os pontos de interdição também podem ser conferidos nas Mídias Sociais da Concessionária: Facebook, Instagram e Twitter;
- Outra forma de conferir os pontos de interdição nas rodovias BR163/364 e dos Imigrantes é pelo 0800 065 0163.
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