Imprimir

Notícias / Política MT

Cotado para assumir vaga deixada por Fávero também é contra vacinação obrigatória

Da Redação - Isabela Mercuri / Da reportagem local - Max Aguiar

O primeiro suplente do PSL, Gilberto Cattani, um dos cotados para assumir a vaga deixada pelo deputado estadual Silvio Fávero, assim como o antecessor, também é contra a vacinação obrigatória contra o novo coronavírus (Covid-19). Para ele, “todo homem é livre, tem que ter liberdade de escolha”.

Leia também:
Dono da Viação Juína reivindica vaga de Fávero e diz que Cattani fez como “marido traído” ao sair do PSL
 
Fávero faleceu no último sábado (13) em decorrência do novo coronavírus (Covid-19). O parlamentar foi quem apresentou, inclusive, um Projeto de Lei para proibir a obrigatoriedade da vacina. O PL era uma resposta a outra proposta, esta do ex-presidente da casa Eduardo Botelho (DEM), que previa a imposição de restrições a quem não se vacinasse em Mato Grosso.
 
A morte do parlamentar, inclusive, foi noticiada em diversos sites de alcance nacional com a informação de que ele era contra a obrigatoriedade da vacina e morreu de Covid-19. Fávero, inclusive, chegou a defender o tratamento precoce com remédios como ivermectina e cloroquina, em plenário, contra a doença.
 
Cattani ficou como primeiro suplente do PSL após as eleições de 2018. No entanto, ele chegou a deixar o partido e se filiar ao PRTB, partido pelo qual concorreu a suplente de senador na chapa de Reinaldo Morais (PSC) em 2020. Agora, ele está de volta ao PSL e acredita que deve assumir a cadeira deixada por Fávero. A vaga, no entanto, também é disputada pelo segundo suplente, o empresário Emílio Papulo.
 
Caso sua nomeação seja confirmada, Cattani afirma que seguirá alguns passos de Fávero, como em relação à vacinação. “Não se pode obrigar uma pessoa a ser vacinada na marra. O entendimento do Silvio foi um acerto. Temos divergência de pensamentos, mas, nesse caso, como em outros, Silvio ágil de forma acertada. Acredito que a vacina é uma arma, algo que a população precisa. O vírus é terrível, porém não acredito em obrigatoriedade, mas em conscientização”, afirmou.
 
Outras convergências entre os dois políticos se dá em relação à admiração pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e à militarização das escolas. “Quanto ao presidente Bolsonaro, não existe dúvida alguma. Estou aqui para dizer que o Brasil tem sim uma esperança”, afirmou Cattani, na manhã desta segunda-feira (13).
Imprimir