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Secretário torce para que ministro ouça experiência do SUS e diz que antecessores não entendiam nada de saúde

Da Redação - Isabela Mercuri / Da reportagem local - Max Aguiar

O secretário de Estado de Saúde Gilberto Figueiredo viu com bons olhos a mudança no Ministério da Saúde e afirmou que espera que o novo ministro, o cardiologista Marcelo Queiroga, ouça a experiência ‘daqueles que fazem parte do capital intelectual do SUS’. Gilberto ainda afirmou que os gestores que já passaram pela pasta não entendiam nada de saúde.

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) divulgou o nome do novo secretário na última segunda-feira (15), após o agora ex-ministro Pazuello alegar problemas de saúde. Ele chegou a negar que sairia, mas logo depois a troca se efetivou. Gilberto, que é membro do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) afirmou que espera que a situação melhore.
 
“Vamos torcer para que esse ministro possa fazer um bom trabalho, que ele possa ouvir a experiência daqueles que fazem parte do capital intelectual do SUS, porque do jeito que está, um monte de gestores que nada de saúde, até agora, entendiam, fizeram um esforço mas não conseguiram empreender. Como agora é um profissional da área da saúde a nossa torcida, o nosso empenho e todo esforço para que ele possa fazer uma grande gestão, que foi feita com todos que passaram pelo Ministério”, afirmou Gilberto, nesta terça-feira (26).
 
Segundo o secretario, apesar das discordâncias com gestores anteriores, o Conass nunca trabalhou para obstrução dos trabalhos do Ministério. “O Conas têm seu aspecto crítico, tem aquilo que nós achamos que não está correto, e nós vamos estar à disposição para subsidiar e ser parceiro do novo ministro para que a gente possa melhorar o enfrentamento dessa pandemia”, finalizou.
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