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Confiante, Cattani chega à AL de terno para a posse e com máscara de Bolsonaro

Da Redação - Isabela Mercuri / Da reportagem local - Max Aguiar

Com máscara com o rosto do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), chapéu de produtor e terno para tomar posse. Assim estava Gilberto Cattani na manhã desta quinta-feira (18) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso. Além de todos os acessórios, o que fica claro em sua fala é a confiança: “O posicionamento do partido é seguir a lei. Nós somos primeiro suplente e vamos ratificar isso”, declarou ao Olhar Direto.

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Segundo o produtor rural, apesar de ter se desfiliado do PSL em 2020 para concorrer a suplente de senador pelo PRTB, ele já está de volta ao partido – sigla pela qual Bolsonaro conseguiu se eleger em 2018 – desde o último dia 22 de fevereiro.
 
De poucas palavras, Cattani preferiu não revelar quais serão suas bandeiras quando sentar na cadeira de deputado estadual, mas garantiu apenas que a reforma agrária será pauta. “Para isso fomos eleitos”, afirmou.
 
Cattani deve assumir a cadeira deixada pelo também bolsonarista Silvio Fávero, que morreu no último sábado (13) em decorrência de complicações da Covid-19. Assim como o antecessor, ele também é contra a obrigatoriedade da vacinação contra a doença, e seguidor fiel do atual presidente da República.
 
Segundo suplente à vaga, Emílio Populo, empresário de Juína, acreditava no início da semana que era ele quem seria empossado. Chegou a dizer à imprensa que Cattani agiu como um “marido traído” ao sair do PSL, e que iria entrar na justiça caso não fosse empossado.
 
“Eu acredito que todo brasileiro é livre para entrar na justiça e contestar o que bem entender”, respondeu Cattani nesta quinta-feira (18). Também desmentiu o vice-presidente do PRTB, Professor Lac, que chegou a dizer que o produtor rural ainda estava filiado ao partido do vice-presidente Mourão.
 
“[Quem diz o certo é] o sistema eleitoral, porque automaticamente quando você se filia a um partido você se desfilia do outro, mas existe um trâmite legal até ele ser colocado [no TRE]”, justificou.
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