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Após posse de Cattani, Max prevê briga jurídica, mas afirma que AL seguirá decisão da Justiça

Da Redação - Airton Marques / Do Local - Max Aguiar

Presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), o deputado Max Russi (PSB) prevê briga jurídica pela vaga deixada pelo deputado Silvio Fávero, falecido no sábado (13), por complicações da Covid-19. Na manhã desta quinta-feira (18), a Mesa Diretora deu posse ao primeiro suplente do PSL, Gilberto Cattani, mas a cadeira também é reivindicada pelo segundo suplente, Emílio Populo.

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A efetivação de Cattani, assentado da reforma agrária em Nova Mutum, só ocorreu com parcer da Procuradoria do Legislativo. Tudo indica, no entanto, que a Justiça eleitoral seja acionada por Populo.
“Tão logo recebi o atestado de óbito do deputado Silvio Fávero, encaminhei os dois pedidos para a Procuradoria, que emitiu um parecer entendendo que Cattani é o detentor da vaga e a gente fez o chamamento. Acho que vai ter uma briga jurídica, mas o que a Justiça decidir a gente cumpre. O parecer da Procuradoria foi muito embasado, acredito que o deputado Cattani deve ficar no cargo”, disse Max, logo após posse.
O questionamento quanto ao direito de Cattani se deve ao fato de o agora deputado ter trocado o PSL pelo PRTB e disputado a eleição suplementar ao Senado, no ano passado, como primeiro suplente da chapa liderada por Reinaldo Morais (PSC).
Cattani voltou ao PSL em fevereiro, mas Populo afirma que no sistema do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT), o deputado continua como membro do diretório estadual do PRTB.
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