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Júlio avalia como natural indicação de Botelho ao TCE e lamenta pedido de aposentadoria: ‘melhor presente que alguém pode receber’

Da Redação - Airton Marques

Conselheiro aposentado do Tribunal de Contas (TCE-MT), Júlio Campos (DEM) avalia como natural a indicação do correligionário Eduardo Botelho à Corte de Contas. Com a possibilidade de algum dos membros do órgão, o deputado já contaria com o apoio de ao menos 20 dos 24 colegas de Assembleia Legislativa (ALMT), detentora do direito a indicação do substituto.

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“Tendo a vaga, é natural que a Assembleia queira indicar um de seus membros, e para quem já foi presidente da Assembleia duas vezes e é primeiro-secretário, Botelho é candidato natural”, disse.

Há 14 anos aposentado do cargo vitalício e com aposentadoria que passa dos R$ 30 mil, Júlio revela arrependimento de ter ficado pouco no cargo e afirma que a cadeira no TCE-MT é o melhor “presente” que alguém pode receber. “Já passei por lá e sei o quanto é bom. Só aguentei seis anos, pois tinha muito assanhamento em voltar para a política. Raciocinando bem, de vez em quando me arrependo muito de ter precipitado minha aposentadoria”.

O democrata assumiu vaga no TCE-MT em 2002 e saiu já em 2007, para disputar a eleição municipal em Várzea Grande no ano seguinte. No entanto, acabou perdendo a disputa para o ex-prefeito falecido Murilo Domingos, então no PR.

Por enquanto, apenas o conselheiro Antônio Joaquim já prometeu se aposentar no fim do ano. Ele, inclusive, pode sair candidato a deputado federal em 2022. Sua cadeira, no entanto, é de indicação do Executivo, o que deixa mais longe a possibilidade de Botelho seguir os passos do atual presidente da Corte, Guilherme Maluf, e mudar do Poder Legislativo para o TCE. 

Para Botelho ser o indicado da Assembleia à vaga, é preciso que antes se concretize a aposentadoria do conselheiro afastado Waldir Teis. O primeiro pedido feito, no entanto, foi negado por falta de argumentos, documentos e período.
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