Imprimir

Notícias / Cidades

Mulher que mandou matar outra com golpes de faca e machadinha na frente da filha é presa 20 dias após dar a luz

Da Redação - Wesley Santiago

Adrielle Cristina da Silva, 28 anos, foi presa na tarde da última segunda-feira (16), pela Polícia Militar, no Fórum de Cotriguaçu (953 quilômetros de Cuiabá), após o sistema da Justiça mostrar que havia contra ela um mandado de prisão em aberto. Ela é acusada de participar do assassinato de Aline Rodrigues de Araújo, 25 anos, em 2011, no Parque Cuiabá, na Capital. A vítima foi morta com golpes de faca e machadinha na frente da filha, que tinha um ano.

Leia mais:
Advogado é preso por tentar matar ex-namorada e atual companheiro dela em Cuiabá
 
A mulher foi até o Fórum da cidade acompanhada da cunhada e também da sua filha, que havia nascido há 20 dias.
 
Quando deu seu nome, o sistema apontou que havia contra ela um mandado de prisão em aberto. Rapidamente a Polícia Militar foi notificada e efetuou a detenção.
 
Com o mandado cumprido, a mulher foi encaminhada para a delegacia. Sua filha foi entregue para a cunhada, que a acompanhava.
 
Assassinato
 
Adrielle é acusada de participar do assassinato de Aline Rodrigues de Araújo, ocorrido em 2011. As duas moravam em uma quitinete no Parque Cuiabá e tiveram uma discussão na noite anterior ao crime.
 
Após o fim da discussão, Adrielle então foi até a casa de Uilame Figueiredo Lima, que fazia uso de entorpecente com outra pessoa e contou a eles o que tinha acontecido. O homem e o comparsa então tomaram as dores, amolaram uma faca e uma machadinha e seguiram até a casa da vítima.
 
Adrielle, que possuía a cópia da chave, abriu a porta e permitiu a entrada dos dois homens, que se depararam com Aline deitada num colchão de casal, ocasião em que passaram a golpeá-la com a faca e a machadinha que haviam levado, já amoladas. No total, foram sete perfurações.
 
A vítima foi atacada quando se encontrava no interior da sua própria casa e na companhia da sua filhinha de aproximadamente dois anos de idade, local onde agonizou e foi a óbito. Inclusive, quando o corpo foi encontrado, a criança ainda se fazia presente e estava toda suja de sangue.
 
No julgamento, a mulher confessou o crime e foi condenada a 13 anos de prisão. O comparsa dela teve pena estipulada de 14 anos de reclusão.
 
A defesa ainda apelou, mas o mandado de prisão foi expedido no dia 13 de agosto deste ano, tendo sido cumprido na última segunda-feira.  
Imprimir