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Morte de diretora do Sanear completa um ano sem prisões; Sesp diz que caso está sendo investigado

Da Redação - Max Aguiar

O assassinato de Terezinha Silva Souza, 53 anos, que exercia o cargo de diretora do Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis (distante 212km de Cuiabá), completou um ano em 15 de janeiro de 2022, e por enquanto sem autoria do crime desvendada pela Polícia Civil.

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No dia em que foi morta, Terezinha estava no Centro de Rondonópolis quando seguia para o trabalho acompanhada do motorista e foi baleada. Os criminosos estavam de moto e fugiram em seguida, antes de serem identificados. 

O secretário de Segurança Pública do estado, Alexandre Bustamante dos Santos, disse que as investigações estão avançando, mas novidades não podem ser expostas por conta do sigilo dos trabalhos. "Não paramos nenhum dia de investigar. O que posso falar é que em breve teremos novidades e que os trabalhos estão em fase de avanço", disse o secretário. 

Por enquanto, o que a Polícia Civil adiantou é que 15 pessoas foram ouvidas no âmbito das investigações e a única suspeita é que pistoleiros podem ter cometido o crime. O que tudo indica é que crime de mando. "Pode sim ter sido encomendada a morte da Terezinha", disse um policial que participa do grupo responsável pela investigação. 

O que chama atenção é a forma como aconteceu a morte. Terezinha foi seguida por mais de 2km e ao parar no semáforo ela foi alvejada. O motorista, que também foi atingido de raspão, ainda tentou levar a secretária ao hospital, mas quando chegou lá ela já estava sem vida. 

O prefeito José Carlos do Pátio (SD) pede celeridade no caso e quer a elucidação da morte, mas nem ele sabe em que pé anda as investigações. "Não sabemos como está. Ninguém me fala nada. Espero que seja elucidado em breve", disse o prefeito. 
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