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Janaina diz que Emanuel queria filiar o filho no MDB, mas ele traria desequilíbrio para a chapa

Da Redação - Isabela Mercuri / Do local - Lázaro Thor Borges

A deputada estadual Janaina Riva (MDB) afirmou que o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), seu correligionário, queria trazer também seu filho, o ‘Emanuelzinho’, que atualmente é deputado federal pelo PTB, para o MDB. No entanto, segundo Riva, o partido entendeu que ele iria desequilibrar a chapa e afastar possíveis nomes que poderiam sair candidatos.

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“Por opção dele, ele também colocaria o filho no partido, mas hoje tem uma questão interna, o partido está organizado e o Emanuelzinho traria um desequilíbrio para a chapa, então hoje, pelo Emanuel ele estaria 100% no partido”, afirmou a deputada na última quarta-feira (2). O desequilíbrio, segundo ela, seria causado porque o parlamentar tem muitos votos.

“O Emanuelzinho hoje é um candidato que na minha opinião seria um dos mais votados do estado, bem avaliado, e o partido está organizado não para receber candidatos deste tamanho, a chapa está meio igualitária. Essa é a questão hoje. Talvez se ele tivesse entrado desde a outra vez, hoje não teria problemas, mas entrar agora cria atrito”, completou.

Janaina disse ainda que o MDB não se incomodou com o fato de Emanuel ter anunciado a saída de seu secretário Vanderlúcio Rodrigues, do PP, para se lançar candidato a deputado estadual. “De certa forma tem o Juca [MDB], que também é muito ligado a ele. Então eu entendo como natural, a estrutura da Prefeitura é muito grande, são vários municípios a Prefeitura de Cuiabá, é como se fossem vários municípios pequenos do estado. Então ele tem várias candidaturas em outros partidos e o partido entende isso com naturalidade”.

A parlamentar tem afirmado reiteradas vezes que o objetivo do MDB nestas eleições é formar boas chapas para estadual e federal, para conseguir eleger mais nomes do que possui atualmente tanto na Assembleia Legislativa quanto na Câmara Federal. Para isso, as lideranças da sigla devem viajar pelo interior do estado para tratar pessoalmente com candidatos “puxadores de votos”.
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