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Apesar de negociação sobre reajuste salarial não avançar, Sindspen sai satisfeito de reunião no Paiaguás

Da Redação - Airton Marques / Do Local - Lázaro Thor Borges

A aguardada reunião entre o Sindspen-MT, que representa os policiais penais, e o secretário chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, terminou sem uma proposta definitiva para a categoria que chegou a fazer greve no fim de 2021, em busca de equiparação salarial. O encontro foi realizado no Palácio Paiaguás, na tarde desta quinta-feira (03).

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De acordo com o presidente do sindicato, Amaury Benedito Paixão, o Executivo zerou todas as propostas feitas até então. Nem mesmo a garantia de reajuste salarial de 15%, apresentada pelo Estado e rejeitada pelos servidores, teve prosseguimento.

Apesar de a reunião terminar sem nada concreto, o sindicalista garantiu que o cenário a ser construído demonstra ser positivo para os policiais penais.

“Consideramos a reunião produtiva, contudo as negociações estão zeradas por enquanto, estamos construindo um novo cenário. Tivemos a sinalização de uma nova reunião para o dia 8 de março. Não estamos derrotados, pois estamos com a mesa de negociação aberta e vamos continuar lutando”, disse ao sair da Casa Civil, já no fim da tarde.

Amaury ressaltou que todos os pontos tratados com Carvalho serão apresentados aos servidores. Evitou, no entanto, confirmar ou negar a possibilidade de deflagração de uma nova greve. “Esperança é a última que morre. Nossa categoria está marcada por situações de lutas, todos nossos direitos foram conquistados por meio de muita luta. Vamos acreditar até o último minuto e negociar”.

Conforme o deputado estadual João Batista (PL), que é policial penal, também avaliou a reunião como positiva, mesmo não havendo proposta quanto a principal reivindicação do sindicato, que é a equiparação salarial com outras categorias. O parlamentar ainda pontuou que há espaço para negociações entre os dois lados e não vê chances do retorno ao movimento paredista, já que as negociações foram retomadas.

“Na questão salarial não houve avanços, permanece no status anterior, está zerada a proposta em relação a questão salarial. O secretário Mauro Carvalho apresentou outras pautas que podem avançar, que é a questão do auxílio alimentação, auxílio fardamento e melhoria na estrutura de trabalho. Então, retorna ao estado anterior, mas acredito que há o que avançar entre sindicato e Governo”, explicou.
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