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Emanuel aguarda orientação jurídica sobre aumento dado por Bolsonaro a professores

Da Redação - Isabela Mercuri

O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) afirmou que ainda aguarda orientação jurídica para saber como procederá, após o presidente Jair Bolsonaro (PL) ter oficializado um aumento  de 33,2% a professores das redes municipal e estadual de ensino, teto do reajuste que está previsto em lei. Apesar de o presidente ter concedido o reajuste, o pagamento ficaria por conta dos prefeitos e governadores.

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Segundo Emanuel, ele já concedeu mais de 15% de reposição salarial aos profissionais da educação de Cuiabá, que devem chegar à folha ainda neste ano. “O compromisso que fizemos com o [Sindicato dos Trabalhadores da Educação] Sintep e os profissionais da educação está sendo rigorosamente cumprido: 9,22%, o dobro do RGA de 2020, já foi implantado na folha de pagamento dos servidores de janeiro, dos profissionais da educação. 2,35% relativo ao RGA de 2021 vai ser implantado na folha de abril, e 3,7% em relação à perda salarial vai ser implantado em maio”, explicou.
 
Em julho, segundo o prefeito, também haverá outro RGA. “Com relação à proposta do presidente Bolsonaro eu já pedi orientação jurídica, vamos aguardar essa discussão ser definida para que eu possa tomar a medida mais justa e mais adequada porque o respeito e a priorização ao servidor público e ao profissional da educação é um dos grandes compromissos da minha gestão”, afirmou, durante evento no estádio Dutrinha na noite de sexta-feira (4).
 
Ao conceder o aumento, Bolsonaro disse que a “caneta Bic” pertencia a ele, em alusão à assinatura do documento. A decisão de Bolsonaro opôs governo federal a governadores e prefeitos, que afirmam que esse aumento irá pressionar as suas contas. O custo para estados e cidades com esse aumento será na casa de 30 bilhões de reais neste ano, de acordo com cálculos da Confederação Nacional de Municípios — o aumento leva o salário inicial de 2.886 reais para 3.845,63 reais.
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