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Secretário cita momento de cautela, mas afirma que fim da obrigatoriedade da máscara será debatido

Da Redação - Airton Marques / Do Local - Max Aguiar

O secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, vai debater com o governador Mauro Mendes (União Brasil) a possibilidade de retirar a obrigatoriedade do uso de máscara em Mato Grosso. Apesar de a medida já ter sido tomada por alguns prefeitos e também ser avaliada por outros estados, o gestor pontuou que a desobrigatoriedade é uma decisão a ser tomada com base na ciência e em dados técnicos.

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“Tenho reunião hoje com o governador, mas a principio nós queremos agir com prudência, não dá para tomar uma decisão muito antecipada no momento. Vamos fazer uma análise do momento epidemiológico, as orientações do Ministério da Saúde, por hora é continuar utilizando as máscaras, mas tem prefeitos tomando decisões à luz da situação local”, disse, nesta segunda-feira (07).

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“Sempre quando acontece um fato dessa natureza, quando se começa a amenizar e ter queda no número de casos e de óbitos, parece que todo mundo fica louco pra voltar ao normal, mas temos que lembrar que ainda estamos em pandemia, graças a deus uma redução substancial, mas temos que ter prudência em relação a essa decisão”, completou.

Na última semana, prefeitos de Nova Mutum e Sorriso puxaram a fila dos municípios que decidiram retirar a obrigatoriedade do uso de máscara, como medida para controlar a proliferação da Covid-19. No Distrito Federal, o governador Ibaneis Rocha (MDB) anunciou que irá tornar facultativo o uso da proteção em locais abertos.

Gilberto avalia que apesar do aumento do número de vacinados e queda de novas infecções e mortes, o Mundo ainda vive uma pandemia e que o uso da máscara é uma medida que deve ser seguida pelo cidadão, mesmo que não haja uma lei pela obrigatoriedade, principalmente os mais vulneráveis, como idosos e pessoas com comorbidades.

O secretário, no entanto, evitou criticar prefeitos que já optaram pelo ‘libera geral’. Relembra que os destores tem autonomia para decidir sobre as medidas sanitárias adotadas nas cidades. “Não vou criticar decisão desse ou daquele, eles tem um cenário que analisam e tomam suas decisões. Sei que máscara é desconfortável, que sem ela seria melhor, não digo que sou um apaixonado por ela, mas nós precisamos tomar uma decisão a luz dos dados e do parecer da equipe técnica, cientistas que estudam os casos. Deixar que os prefeitos tomem a de cisão que acharem melhor”.
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