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Mauro diz que só será candidato se tiver condições políticas e familiares para disputa

Da Redação - Airton Marques

O governador Mauro Mendes (União Brasil) afirmou que apesar de querer continuar no cargo por mais um mandato, só irá decidir por disputar a reeleição se conseguir construir as condições necessárias para isso. Tais condições, de acordo com o gestor, passam por questões familiares e políticas.

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“Tenho que conversar muito com minha esposa, meus filhos, pois eles pagam um preço caro. Tenho uma filha de 7 anos, ontem eu não a vi e hoje provavelmente não vou ver, pois eu saio cedo de casa e quando chego ela já foi dormir. A minha família tem que compreender e essa é uma parte importante da minha decisão”, disse, durante entrevista TV Cidade Verde, nesta terça-feira (08).

“Outra parte é conversar com a sociedade, prefeitos, entender se as pessoas estão gostando e querem que eu continue. Não vou para uma eleição se perceber que não querem. Saber quantos aliados eu tenho, conversar e construir as condições eleitorais”, completou.

De acordo com Mauro, ele já deu início ao processo de construção das condições para poder disputar e que hoje é 60% gestão do Estado e 40% política.

Pressionado por aliados para tomar uma decisão rápida, Mauro também deixou claro que irá utilizar todo tempo que for necessário para construir as condições de tomar uma decisão que não irá se arrepender.

A decisão de Mauro não só pela candidatura, mas até pela aliança que irá fazer, é vista como primordial por alguns políticos, que dependem desse posicionamento para decidir seus futuros políticos. Neste cenário, março é tido como mês decisivo, por conta da janela partidária.

“Tenho uma decisão para tomar daqui uma semana, um mês ou três meses. Há um prazo regulamentar para isso. Posso tomar ela dentro do calendário eleitoral, não tenho obrigação nenhuma, com ninguém, de tomar uma decisão em uma semana ou até abril”, declarou.

“Se eu tiver as condições para tomar, eu tomo. Se não tiver, uso o tempo necessário para tomar uma decisão segura. O que procuro fazer é não ter que me arrepender ou aguentar as consequências sobre as quais eu não analisei corretamente. Então, vou usar o tempo que for necessário”, pontuou.
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