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Max diz que candidatura de Lula ainda não é certa e dá sinais de que pode se opor a seguir aliança com PT

Da Redação - Airton Marques

Presidente regional do PSB, o deputado estadual Max Russi deu sinais de que assim como foi contra a formação de uma federação com o PT, pode se opor a eventual orientação nacional para que os diretórios estaduais do partido sigam aliança com o partido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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Nacionalmente, o PSB aguarda a filiação do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, já confirmado como vice de Lula nas eleições de outubro. Max, no entanto, afirma que nem a candidatura do petista está confirmada e que muita coisa pode acontecer até as convenções em agosto.

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Além disso, Max declarou que caso a candidatura seja confirmada, assim como a aliança com o PSB, debaterá a questão com os filiados em Mato Grosso, para levar um posicionamento do diretório estadual ao presidente nacional da sigla, Carlos Siqueira. "Vou fazer uma conversa com os companheiros aqui e ver qual é o entendimento".

No mês passado, Max até participou de reunião em São Paulo, em que lideranças da esquerda em Mato Grosso se reuniram com Lula. Na época, disse que esteve presente apenas como presidente da Assembleia Legislativa, cargo que deixou no fim de fevereiro.

Antes disso, já havia sido contra a inclusão do PSB na federação formada por PT, PV e PCdoB. Na avaliação do socialista, a formação do grupo faria com que o partido sofresse com debandada de filiados, contrários à aliança com Lula. A federalização de fato não ocorreu e Max nem foi convidado a participar reunião das legendas para debater candidaturas próprias ao Governo e Senado.
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