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Filha de diarista morta em acidente em VG deixa UTI e aguarda cirurgia na perna

Da Redação - Bruna Barbosa

A filha da diarista Marcilene Lucia Pereira, de 39 anos, que morreu em um grave acidente de trânsito na última sexta-feira (8), na avenida Filinto Muller, em Várzea Grande, deixou a UTI na tarde desta quinta-feira (14). A menina de seis anos foi arremessada para fora do carro junto com a mãe. 

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Marcilene havia solicitado um motorista de aplicativo para deixar a criança na escola antes de ir trabalhar no dia do acidente. O Etios dirigido por Igor Rafael dos Santos Silva bateu de frente com o Corolla conduzido por Jeferson Nunes Veiga, que invadiu a pista após perder o controle da direção. 

Ele se recusou a passar pelo bafômetro, mas foi preso em flagrante por dirigir bêbado. As mortes de Marcilene e Igor foram constatadas pelas equipes de resgate ainda no local do acidente. 

Já a criança foi levada para o Pronto Socorro de Várzea Grande, onde estava internada na UTI até ser transferida para o quarto na tarde desta quinta-feira (14). Ela teve uma fratura na perna e os médicos constataram a necessidade de uma cirurgia. 

O procedimento ainda não foi realizado e a menina deve ser operada nos próximos dias. A criança ainda não sabe sobre a morte da mãe. Marcilene criava as três filhas sozinha e, agora, elas estão sob os cuidados de familiares.

Na tarde dessa quarta-feira (13), motoristas de aplicativo, amigos e familiares de Igor realizaram uma carreata para pedir por Justiça. O jovem deixou uma filha de dois anos e trabalhava no momento do acidente. 
 
Motorista estava bêbado 
 
Uma câmera de segurança da avenida registrou o momento em que o motorista do Corolla, conduzido por Jeferson Nunes Veiga, seguia em alta velocidade antes de perder o controle da direção. 
 
Jeferson invadiu o canteiro e bateu de frente com o Etios dirigido por Igor, onde Marcilene e a filha estavam. O suspeito se negou a passar pelo teste do bafômetro, mas foi preso em flagrante. 

Ele passou por audiência de custódia no domingo (10) e teve a prisão em flagrante convertida para preventiva. A decisão foi do juiz André Maurício Lopes Prioli, da 2º Vara Cível de Várzea Grande.
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