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Bolsonaro relembra facada, acena a Mauro e diz que se sente “prisioneiro sem tornozeleira eletrônica”

Da Redação - Isabela Mercuri / Do Local - Airton Marques

Em discurso durante o lançamento da ‘Marcha para Jesus’, na igreja Comunidade das Nações, em Cuiabá, o presidente Jair Bolsonaro (PL) relembrou sua trajetória desde 2018, citou a facada que recebeu durante campanha à eleição, fez um ‘aceno’ ao governador Mauro Mendes (UNIÃO) e ainda disse que se sentia um “prisioneiro sem tornozeleira eletrônica”.

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“Em 2018 perguntei elevando meu pensamento a Deus: o que eu fiz para merecer isso? Porque tinha noção do que me esperava. Pedi a ele mais do que sabedoria. Pedi força para resistir e coragem para decidir”, começou o presidente. “O peso da cruz era muito pesada, e o que eu pedi em nenhum momento Ele deixou faltar”, completou, em tom religioso.

Bolsonaro chegou à Comunidade das Nações após desfilar em carro aberto pelas ruas de Cuiabá. Ele chegou ao aeroporto Marechal Rondon por volta das 16h30, em comitiva junto ao governador Mauro Mendes (UNIÃO), a primeira-dama Virgínia Mendes, o secretário-chefe da Casa Civil Rogério Gallo, o senador Wellington Fagundes (PL), o deputado federal Neri Geller (PP), dentre outros políticos. O presidente foi acompanhado por uma ‘motociata’ que, segundo a Polícia Militar, contou com 325 motociclistas cadastrados.

Na Comunidade das Nações, Bolsonaro falou que em 2022 enfrenta problemas de “sede de poder por parte do homem” e “a política do vale-tudo”. “Temos compromisso para o futuro da nossa geração. Temos experiencias na América do Sul que não podemos deixar de refletir sobre elas: como esses países chegaram a esse ponto? Nós sofremos ou nos alegramos das escolhas que cada um faz, e essas escolhas podem nos marcar não por muito tempo, por décadas, e todo mundo deve pensar nessa grande escolha que faz periodicamente”, citou.

Logo depois, se dirigiu ao governador Mauro Mendes (UNIÃO), afirmando que ambos eram privilegiados porque o futuro de “milhões de pessoas” dependia de suas decisões. “Sei que Deus não dá para nós uma cruz maior do que podemos carregar. (...) Nessa rápida passagem por aqui mais uma vez agradeço a Deus pela minha vida e pela missão e estar à frente do Executivo federal. E se essa for a vontade dele, continuaremos neste objetivo”, completou. “Muitas vezes me sinto um presidiário sem tornozeleira eletrônica, mas sei que estou contribuindo com meu país, com boas pessoas a meu lado”, finalizou Bolsonaro.
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