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Lúdio diz que vinda de Bolsonaro a Cuiabá foi ato de campanha e PT irá questionar na justiça
Da Redação - Isabela Mercuri / Do Local - Érika Oliveira
O deputado estadual Lúdio Cabral (PT) criticou a vinda do presidente Jair Bolsonaro (PL) a Cuiabá na última terça-feira (19) e afirmou que o diretório nacional do PT irá questionar na justiça a “campanha extemporânea” do presidente. Bolsonaro veio a Cuiabá para visitar duas igrejas e, ainda, participou de uma formatura de cerca de 500 policiais militares.
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“Está muito claro que essas viagens desse que ocupa a presidência da República hoje são todas atividades de campanha extemporânea, todas. Cuiabá não foi diferente, foi uma agenda de campanha. E a direção nacional do PT irá tomar todas as providencias para questionar essa campanha extemporânea e com abuso do poder político do cargo em horário de trabalho”, afirmou Lúdio nesta quarta-feira (20).
A visita de Bolsonaro a Cuiabá foi articulada pelo presidente da Assembleia de Deus, pastor Silas. Ele veio, principalmente, para a 45ª Convenção Geral das Assembleias de Deus, mas também participou do lançamento da Marcha para Jesus na igreja Comunidade das Nações e, por fora da agenda, passou no Comando-Geral da Polícia Militar, onde defendeu o excludente de ilicitude.
Assim que chegou na capital, o presidente desfilou em carro aberto, seguido de uma ‘motociata’ em que havia 325 motos cadastradas. No trajeto, ele se deparou com uma faixa feita por estudantes ligados ao PT, que dizia “Cuiabá: capital do ossinho”. Esta, no entanto, foi a única manifestação contrária à vinda do presidente.
Segundo Lúdio, o PT tem que concentrar sua energia no diálogo com a população. “Mato Grosso, dos três milhões e quinhentos mil habitantes, 500 mil estão passando fome todos os dias, como resultado do desgoverno brasileiro. O foco do PT hoje tem sido no diálogo com a população para debater esses problemas”, justificou. “A agenda do presidente ontem aqui foi uma agenda basicamente de campanha, porque do ponto de vista administrativo, eu não tive conhecimento de nada que o presidente tenha vindo tratar aqui em Mato Grosso. E é muito importante a população refletir sobre qual tem sido o papel desse desgoverno em Mato Grosso. Porque quem tem ganhado com esse governo são os muito ricos que estão ficando cada vez mais ricos às custas da fome da população e do aumento absurdo do preço dos alimentos. E de concreto não há um tijolo assentado em Mato Grosso em quase quatro anos do desgoverno Bolsonaro”, completou.
A diretoria estadual do partido, no entanto, não deve tomar providências contra a viagem. Segundo o parlamentar, o PT nacional centralizará estas ações. “A orientação da diretoria nacional do PT é que toda atividade de campanha extemporânea do atual presidente será tratada centralizada no diretório nacional. Lógico que os diretórios estaduais tem liberdade para propor ações locais, mas como há um comitê acompanhando essa agenda de campanha extemporânea e propondo ações judiciais na esfera nacional, o diretório nacional que vai tratar disso”, finalizou Lúdio.
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A visita de Bolsonaro a Cuiabá foi articulada pelo presidente da Assembleia de Deus, pastor Silas. Ele veio, principalmente, para a 45ª Convenção Geral das Assembleias de Deus, mas também participou do lançamento da Marcha para Jesus na igreja Comunidade das Nações e, por fora da agenda, passou no Comando-Geral da Polícia Militar, onde defendeu o excludente de ilicitude.
Assim que chegou na capital, o presidente desfilou em carro aberto, seguido de uma ‘motociata’ em que havia 325 motos cadastradas. No trajeto, ele se deparou com uma faixa feita por estudantes ligados ao PT, que dizia “Cuiabá: capital do ossinho”. Esta, no entanto, foi a única manifestação contrária à vinda do presidente.
Segundo Lúdio, o PT tem que concentrar sua energia no diálogo com a população. “Mato Grosso, dos três milhões e quinhentos mil habitantes, 500 mil estão passando fome todos os dias, como resultado do desgoverno brasileiro. O foco do PT hoje tem sido no diálogo com a população para debater esses problemas”, justificou. “A agenda do presidente ontem aqui foi uma agenda basicamente de campanha, porque do ponto de vista administrativo, eu não tive conhecimento de nada que o presidente tenha vindo tratar aqui em Mato Grosso. E é muito importante a população refletir sobre qual tem sido o papel desse desgoverno em Mato Grosso. Porque quem tem ganhado com esse governo são os muito ricos que estão ficando cada vez mais ricos às custas da fome da população e do aumento absurdo do preço dos alimentos. E de concreto não há um tijolo assentado em Mato Grosso em quase quatro anos do desgoverno Bolsonaro”, completou.
A diretoria estadual do partido, no entanto, não deve tomar providências contra a viagem. Segundo o parlamentar, o PT nacional centralizará estas ações. “A orientação da diretoria nacional do PT é que toda atividade de campanha extemporânea do atual presidente será tratada centralizada no diretório nacional. Lógico que os diretórios estaduais tem liberdade para propor ações locais, mas como há um comitê acompanhando essa agenda de campanha extemporânea e propondo ações judiciais na esfera nacional, o diretório nacional que vai tratar disso”, finalizou Lúdio.