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Rei do Porco não vê apoio de Bolsonaro a Mauro como algo definido e ainda aposta em candidato ‘conservador’

Da Redação - Isabela Mercuri / Do local - Érika Oliveira

O candidato derrotado ao Senado em 2020, Reinaldo Moraes (PL), mais conhecido como ‘Rei do Porco’, negou que a fala do presidente Bolsonaro (PL) em relação ao governador Mauro Mendes (UNIÃO) signifique um apoio consolidado e definitivo. Segundo ele, o grupo conservador ainda defende o lançamento de uma candidatura “bolsonarista raiz” e seu próprio nome, inclusive, está à disposição do partido.

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“Nós pretendemos, enquanto conservadores, pessoas que lutam por princípios e valores cristãos, e que defendemos as mesmas pautas que o presidente Bolsonaro defende, na visita que ele teve agora há duas semanas aqui nós conversamos bastante, na semana passada o presidente Bolsonaro oficializou o apoio dele à candidatura à reeleição do senador Wellington, e também conversou com o governador Mauro Mendes tirando as rusgas, aparando as arestas, isso não quer dizer que já foi consolidado a questão do apoio”, afirmou, na manhã desta quinta-feira (5), durante visita da ministra Cristiane Britto a Cuiabá.

Em entrevista à rádio Metrópole FM na última semana, Bolsonaro afirmou que havia aparado as arestas com Mauro e declarou: “Estamos fechados e vamos tocar o barco". Para Reinaldo, no entanto, só haverá certeza desta composição nas convenções partidárias. “Acho que a questão de você já ir aparando as arestas e tirando aquilo que impede é um encaminhamento, mas daqui até julho ainda tem muitas conversas para acontecer e só nas convenções estará definido”.

Este nome ‘bolsonarista raiz’, no entanto, ainda é incerto. Recentemente, falou-se do empresário de Rondonópolis Odílio Balbinotti, que chegou a recuar publicamente, mas teve seu nome colocado novamente em discussão. O próprio Rei do Porco também afirmou que seu nome está à disposição do partido e que o objetivo é ter uma “grande base de apoio à reeleição do presidente Bolsonaro”.

O que não há dúvidas, por outro lado, é em relação à campanha de Wellington Fagundes ao Senado, inclusive com apoio do presidente. Por fim, se Bolsonaro realmente decidir estar com Mauro, o grupo deve aceitar e buscar a unidade.
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