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Mauro parabeniza Bolsonaro por ‘reconhecer’ Petrobrás como “vilã” dos preços de combustíveis

Da Redação - Isabela Mercuri / Do Local - Érika Oliveira

O governador Mauro Mendes (UNIÃO) parabenizou o presidente da República Jair Bolsonaro (PL) por mudar a argumentação e reconhecer que o “grande vilão” do aumento de preços dos combustíveis é a Petrobrás. Anteriormente, Bolsonaro havia culpado os governadores e dito que o preço era alto por conta dos impostos.

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“As coisas tem que ser feitas nesse país com verdade, não com conversa fiada. Um tempo atrás dizia que a culpa era dos governadores, e hoje o próprio presidente reconhece, parabéns ao presidente Bolsonaro, que o grande vilão dessa história tem sido a Petrobrás e sua política de preços. A verdade foi reestabelecida”, comemorou Mauro na manhã desta quinta-feira (1).

Mendes também comentou a realização do “dia sem imposto” da gasolina, e as tentativas do Congresso Nacional de congelar o ICMS em 17%. Segundo ele, em Mato Grosso o incentivo maior é dado ao etanol, que conta com imposto de 12,5% (enquanto o da gasolina é de 23%) porque a intenção é estimular a produção estadual.

“Aqui no estado de Mato Grosso, de forma inteligente, nós reduzimos o etanol, porque nós produzimos etanol em Mato Grosso. Para produzir álcool precisamos de milho, para produzir milho, precisamos de mão de obra, gente trabalhando nos quatro cantos de Mato Grosso. Agora, vocês querem que eu vá incentivar consumo de gasolina aqui no estado, que vem de outros países, vem da Arábia, de outros estados brasileiros?”, questionou.

O Projeto de Lei Complementar (PLP 18/2022), que visa reduzir impostos de alguns serviços a 17%, foi aprovado na Câmara e está em discussão no Senado Federal. Segundo informações da Agência Senado, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), disse na última quinta-feira (26) que a Casa daria “toda a atenção” ao projeto de lei complementar, que foi aprovado na noite de quarta-feira (25) pela Câmara dos Deputados. Governadores de todos os estados estimam uma perda de arrecadação entre R$ 64 bilhões e R$ 83 bilhões caso o PLP seja aprovado. Pacheco afirmou que o PLP pode ir para o debate nas comissões permanentes ou ser votado diretamente pelo Plenário.
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