Imprimir

Notícias / Política MT

Russi diz que candidatura ao Senado da Federação PT, PV e PCdoB inviabiliza qualquer composição

Da Redação - Isabela Mercuri / Do Local - Érika Oliveira

O presidente do PSB em Mato Grosso, deputado estadual Max Russi, afirmou que o partido não está fechado ao diálogo e a discussões políticas, mas que se a federação PT, PV e PCdoB tiver um candidato ao Governo do Estado e um candidato ao Senado, a composição com seu partido será inviabilizada.

Leia também:
Federação deve decidir nome ao Governo até semana que vem; petista defende Maria Lúcia

O PSB, nacionalmente, está coligado com o PT e indicou, inclusive, o candidato a vice na chapa do ex-presidente Lula (PT): o ex-governador Geraldo Alckmin. Russi e outros membros do partido em Mato Grosso, no entanto, tratam a situação com naturalidade e acreditam que serão liberados no estado.

“O PSB está fora da federação, não faz parte da federação. Nós temos nosso projeto de Senado, mas como falei, a gente está aberto a conversação. Não fechamos nenhum tipo de porta, a gente está conversando. Agora, se a federação tiver um candidato ao Governo e um candidato ao Senado, inviabiliza qualquer composição conosco, porque nós já temos uma candidatura ao Senado”, afirmou Russi na última quarta-feira (8).

A aposta do PSB é a médica pediatra Natasha Slhessarenko. Para o Governo, a intenção é apoiar a reeleição do governador Mauro Mendes (UNIÃO). Já a Federação ainda não decidiu seus nomes. Por enquanto, estão apresentados ao Senado a primeira-dama de Cuiabá Márcia Pinheiro (PV), a professora Enelinda Scalla (PT) e o engenheiro Aluísio Arruda (PCdoB). Ao governo, as opções são da ex-reitora da UFMT Maria Lucia Cavalli Neder (PCdoB) e o professor da Unemat Domingos Garcia (PT).

A definição da federação deve acontecer nas próximas semanas. Segundo seus representantes, a intenção é que se forme um palanque forte para a candidatura de Lula à presidência, o que também inviabiliza a aliança com o PSB em Mato Grosso, já que o partido pretende pedir a liberação no apoio à presidência também.

“Nós vamos esperar as convenções. Definidas as convenções, a gente tem uma conversa com a nacional de que nós queremos fazer um encaminhamento que for melhor para o partido”, disse Russi. “Tem liberdade, faremos encaminhamento para o que for melhor para o estado”.
Imprimir