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Mauro se reúne com Fávaro às vésperas de decidir apoio ao Senado e pode abrir mão de aliança com PL para manter base unida
Da Redação - Isabela Mercuri / Érika Oliveira
O senador Carlos Fávaro (PSD) se reuniu com o governador Mauro Mendes (UNIÃO) na tarde desta segunda-feira (11) no Palácio Paiaguás, um dia antes do ‘prazo’ que Mendes definiu para dar uma resposta ao pré-candidato ao Senado Neri Geller (PP). Segundo informações obtidas por Olhar Direto, a situação entre PP, PSD e Mauro já estaria pacificada e se encaminhando para um entendimento, no qual o governador estaria disposto a abrir mão de uma aliança com o PL para manter na base os partidos que já manifestaram apoio a Neri.
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A possibilidade de Mauro ‘desistir’ da coligação com o PL se justificaria diante da 'cristalizada' opinião de eleitores bolsonaristas em seguir candidatos mais identificados com o presidente, mesmo diante de uma aliança formal entre o governador e o PL, o que reduziria o potencial de transferência de votos para Mendes. Além disso, manter PP, PSD e MDB na base teria mais peso do que somente o PL.
Na última quinta-feira (7), o deputado federal Neri Geller foi até o governador dizer que se Mendes se coligasse ao PL, Neri sairia da base e levaria PP, PSD e MDB junto. Ao mesmo tempo, cresceram as conversas sobre a aliança de Neri com a federação de esquerda (PT, PV e PCdoB) e da possível candidatura do ex-prefeito de Rondonópolis Percival Muniz (MDB) ao Governo do Estado.
A reunião não foi bem vista pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), que na manhã de sexta-feira (8) disse que Neri estava ‘usando’ o nome da primeira-dama Márcia Pinheiro (PV) ao citá-la como possível suplente, e deu a Neri um prazo de até as 18h do mesmo dia para anunciar publicamente o rompimento com Mauro.
O anúncio não aconteceu, mas Neri e Emanuel se acertaram no mesmo dia, à noite, em reunião no Palácio Alencastro com, inclusive, a presença de Percival. Na ocasião, o ex-prefeito disse que sua candidatura dependia ainda do aval do MDB, mas que Emanuel seria o coordenador de campanha da “chapa” Neri e Percival, caso viesse a se concretizar.
Na sexta-feira (8), enquanto Neri estava com Emanuel, Fávaro também se reuniu com Mauro para falar sobre o assunto.
No final de semana, Neri se reuniu novamente com Emanuel, e a conversa dos bastidores era de que a aliança já estava firmada, inclusive com Márcia garantida na primeira suplência – o que a primeira-dama negou durante entrevista na tarde de segunda-feira (11). Na mesma tarde, a reunião de Fávaro com Mauro acendeu mais um alerta da possibilidade de a história não ter acabado por aqui.
Na reunião com Mauro, Neri havia dito que não se importaria de subir no palanque junto a Wellington Fagundes, mas que o governador não poderia se coligar formalmente ao PL caso quisesse o apoio do PP, PSD e MDB, partidos que sempre estiveram na base do governador, desde o início do mandato.
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Na sexta-feira (8), enquanto Neri estava com Emanuel, Fávaro também se reuniu com Mauro para falar sobre o assunto.
No final de semana, Neri se reuniu novamente com Emanuel, e a conversa dos bastidores era de que a aliança já estava firmada, inclusive com Márcia garantida na primeira suplência – o que a primeira-dama negou durante entrevista na tarde de segunda-feira (11). Na mesma tarde, a reunião de Fávaro com Mauro acendeu mais um alerta da possibilidade de a história não ter acabado por aqui.
Na reunião com Mauro, Neri havia dito que não se importaria de subir no palanque junto a Wellington Fagundes, mas que o governador não poderia se coligar formalmente ao PL caso quisesse o apoio do PP, PSD e MDB, partidos que sempre estiveram na base do governador, desde o início do mandato.